O ministro Paulo Pimenta disse à CNN, durante entrevista realizada nesta sexta-feira (17), que “não perde tempo com esse tipo de bobagem”, ao ser questionado sobre críticas feitas à sua nomeação como chefe da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, cargo que passou a ocupar nos últimos dias.
A declaração foi dada em entrevista ao jornal CNN Novo Dia, exibido de segunda a sexta a partir das 6h.
Ao ministro, a âncora Carol Nogueira falou que há nomes ligados a partidos de oposição que sugerem que a definição do nome de Pimenta para o cargo se deu por uma questão político-eleitoral, visando as eleições de 2026, e perguntou como ele se posiciona diante de tais suposições.
“Eu considero uma crítica absolutamente infundada, de pessoas que medem a conduta dos outros pelos valores que elas têm”, respondeu Pimenta. “Essas pessoas imaginaram ‘se eu estivesse na posição que o Pimenta tá, eu aproveitaria essa oportunidade para promover dividendos políticos individuais’. Essa é a régua deles, não é a minha.”
“Eu respondo isso com meu trabalho, e considero totalmente descabida [esse tipo de crítica]. Não perco tempo isso, tenho muita coisa para fazer, muito trabalho, e não tenho como perder tempo com esse tipo de bobagem”, acrescentou.
Pimenta também foi questionado a respeito de como a nomeação pode interferir em sua relação com os poderes municipais e estadual do Rio Grande do Sul, no sentido de atritos políticos. Em resposta, caracterizou a relação entre as partes como “harmônica”, sem demonstrar preocupação.
“Eu votei nele [Eduardo Leite] para governador, foi nosso apoio que garantiu a vitória dele. Não tenho nenhuma dificuldade [na relação], quem fala isso são pessoas que estão muito distantes da realidade do estado”, disse o ministro. “Tratamos as coisas de forma muito respeitosa, tenho uma relação harmônica, fraterna com todos os prefeitos. Não tenho dificuldade para transitar com todos esses partidos.”
Pimenta falou, ainda, sobre o prazo para reconstrução de imóveis e cidades atingidas no estado. Em outro momento da entrevista, ele afirmou que o tempo necessário dependerá de cada município, visto que as condições da enchente em cada local são diferentes.
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