Bate-Bola Sergio Luiz

Time do DRM, campeão do campeonato interdepartamento da CSN em 1971.

Em pé, da direita para esquerda: Pedrinho da 60 (técnico), Euler, Guri, Janir, Adilson, Paulo Maia, José Mauro, Toninho Marreta, Caju e Lucio. Agachados: Matozinho, Valdir Perereca, Vicente, Ademir, Parada, Neti, Joao Rã, Raimundo e Helio.

Batendo à porta
A série C do Brasileirão de 2024 está prestes a começar, e a previsão, de acordo com a bagunçada CBF, é de que será no próximo dia 20 ou 21, com o Volta Redonda jogando contra o Remo, em Belém (PA). Para a disputa do torneio, o Voltaço procurou se reforçar e, como sempre, contratou ilustres desconhecidos, mostrando que nada mudou em termos de planejamento e critérios nas contratações. Bastou o fracasso no Estadual para os dirigentes saírem correndo desesperados atrás de empresários. Pior. Vão querer que o treinador faça milagres, como montar um time competitivo. E, se possível, que descubra, em meio a tantos jogadores, alguns craques, como Alef Manga, Lelê etc, que se projetaram no futebol brasileiro. Essa filosofia é furada.
Contratar um número enorme de jogadores apostando que uns três ou quatro vão compensar os futuros fracassos mostra que eles não estão nem aí para o clube, que fica chupando dedo, e para os torcedores, que acreditam em salvação. Na verdade, no futebol, quantidade não é qualidade. Isso não vai levar o Volta Redonda a lugar nenhum. Eu falo de clube, viu? Tomara que esteja errado. Por enquanto, não. Quem viver verá.

Esquecida
Enquanto os dirigentes do Volta Redonda se preocupam em contratar jogadores cascudos e experientes para agradarem empresários, os jogadores da base continuam solenemente ignorados. Quantos foram titulares nos últimos anos? É preciso que vejam os garotos com olho clínico, e não com olho gordo.

Reforços
O volante Ryan Guilherme, 21 anos, que disputou o Estadual pelo Boavista e cujo passe pertence ao Fortaleza, é o sétimo reforço do Volta Redonda para a série C. Outro volante que chegou na sexta, 5, foi Karl, 31, anos, vindo do Ypiranga (RS). Como se diz na roça: “Tá chegando é gente pra festa”.

História
Quem contou foi o saudoso e querido Dicler Simões, radialista que tinha uma das mais belas vozes do rádio no Sul Fluminense. Pois bem, Dicler chegou a ser goleiro da seleção de futebol do Estado do Rio. E foi protagonista de um dos frangos mais rápidos já acontecidos no futebol, com direito a estar no Guinness Book, o livro dos recordes. Foi em 1956, e Dicler, na época, defendia a seleção de Volta Redonda em um jogo
contra o Industrial, no Recreio do Trabalhador. Logo aos seis segundos, ele tomou o gol e não viu nem onde a bola entrou. Não pela violência do chute, mas porque Dicler estava tranquilamente agachado, amarrando as chuteiras. É mole?

Grana
A CBF pagará a cada um dos 20 clubes que vão participar da primeira fase da série C a bagatela de R$1,2 milhão. A fórmula do torneio será a mesma. Os 20 clubes se enfrentarão em jogos de ida e volta. Os oito primeiros avançam para dois quadrangulares paralelos, do acesso. Os dois melhores de cada chave sobem direto para a Série B, e os dois líderes de cada grupo decidem o título de campeão, em jogos de ida e volta.

Nova Iguaçu
A cena de teatro que envolveu Flamengo, Carlinhos e Nova Iguaçu foi mesmo de pastelão. Essa de assediar e anunciar a contratação do jogador às vésperas de uma decisão em que estariam envolvidos já é manjada. Já fizeram até com jogadores do Voltaço, vide Humberto, pelo Flamengo, Lugão, Schneider e Léo Guerra, pelo Fluminense. Diante das críticas, Fla e Nova Iguaçu tentaram maquiar, dizendo que Carlinhos estava
sentindo dores na coxa e o colocaram no banco. Gozado. Se pode ficar no banco à disposição, por que não entra de saída? É fo….

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Bola fora
Para a CBF, que, até o encerramento desta edição, ainda não tinha definido a data correta para abertura da série C do Brasileirão de 2024. Imaginem como estão as cabeças dos supervisores dos clubes, responsáveis pelas reservas de hotéis, campo de treinamento, condução aérea e terrestre. Eles resolveram formar um grupo de ajuda, onde são todos por um, um por todos. A entidade é mais desorganizada do que quarto de solteiro. Vergonha!

Bola dentro
Para o Flamengo, que conquistou, de fato e de direito, o título de campeão estadual de 2024. Tem o melhor elenco do futebol brasileiro. Mas precisa calçar as sandálias da humildade e jogar sério. O futebol é traiçoeiro.

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