Uma mulher de 33 anos foi presa por injúria racial. Ela é acusada por uma conselheira tutelar da cidade de ter sido chamada de “macaca” por ela. O caso aconteceu pela manhã na sede do órgão, no Centro. A prisão foi determinada pela delegado Antonio Furtado.
Ao chamar a polícia, a conselheira contou que a suspeita se enfureceu quando lhe foram solicitados os cartões de vacinação de seus três filhos menores de idade, iniciando uma série de agressões verbais.
A conselheira disse ter sido chamada de “arrogante” e “demônio” pela mãe, que ainda teria a esfaquearia se ela aparecesse no Vale do Ipiranda, bairro onde mora e foi presa. Além disso, chamou a conselheira de “macaca”.
A mulher denunciada já não estava no Conselho Tutelar quando os policiais foram ao órgão. Ela foi presa em casa.
Furtado indiciou a mulher por ameaça, desacato e injúria por preconceito racial. As penas, somadas, podem chegar a oito anos de detenção. Na delegacia, a mulher alegou que sofre de depressão e ansiedade. “Isso não é desculpa para que ela pratique tais crimes”, afirmou o delegado de Barra do Piraí. Ele acredita que a mulher se irritou com a cobrança dos cartões de vacinação porque os comprovantes podem estar desatualizados, o que pode levar à suspensão do pagamento do auxílio Bolsa Família.
A mulher será transferida nesta quarta-feira (22) para a Cadeia Pública de Volta Redonda, onde aguardará por audiência de custódia – na qual a Justiça decide se ela poderá responder em liberdade ou se terá prisão em flagrante convertida em preventiva.