Era uma terça-feira a noite despretensiosa no futebol. De repente, tivemos um baita de um jogo pela Copa do Brasil. Jogão em São Januário, imprevisível, os dois times buscando resultados, goleiros falhando, emoção nos pênaltis. Foi um jogo incrível. Vasco 3 x 3 Fortaleza.
O torcedor do Vasco que tinha algum problema cardíaco, se não aconteceu nada, não acontece mais. Jogo estava praticamente ganho. Vojvoda tinha colocado o Hércules, até que, poucos minutos antes de acabar o jogo, o Hercules empatou.
Leo Jardim, que é um goleiro muito bom, teve uma falha. A defesa do Vasco é muito vulnerável, o time do Vasco é muito limitado. Mas ontem não faltou vontade, disposição, raça, aplicação. Se às vezes não dá na técnica, tem que compensar na vontade.
Time do Fortaleza também correu, buscou resultado. Teve polêmica no pênalti do Marinho. Quando olhei a primeira vez, achei que não havia sido, quando vi na câmera, achei que foi. Acho que ele foi imprudente de esticar o braço.
Tem gente que diz que bateu no peito antes, mas são as polêmicas da nossa arbitragem, do Wilton Pereira Sampaio, que, para mim, é um dos piores árbitros que eu vejo apitando no futebol brasileiro.
O jogo foi para os pênaltis, ninguém perdia, até que, no último, Léo Jardim, que tinha falhado nos 90 minutos, classificou o Vasco para a próxima fase. Assim é o futebol.
É óbvio que o torcedor do Vasco tem que comemorar demais, em um momento tão delicado com essa história da SAF: sai ou não sai, fica ou não fica. Um time que hoje é muito limitado, mas tem que comemorar. Foi na raça e na vontade.
Não acho que dá para sonhar muito além na Copa do Brasil, mas vamos aguardar.
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