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Caso Marielle: Domingos Brazão tinha HD com delações contra ele, diz PF

A Polícia Federal (PF) encontrou em um HD externo apreendido na casa de Domingos Brazão arquivos com informações sigilosas de delações premiadas contra ele.

Ex-deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Brazão está preso desde março por suspeita de ser um dos mandante da morte da então vereadora carioca Marielle Franco, em 2018.

A informação consta no novo relatório da PF sobre o caso Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora que também foi morto. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) esta semana com informações do caso.

Segundo a PF, Brazão mantinha no HD de um terabyte os termos de declaração das delações do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes de Carvalho Júnior, e de seu filho, Jonas Lopes de Carvalho Neto. Os dois implicaram Brazão em um suposto esquema de corrupção que levou Brazão à prisão em 2017, em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

“Aqui, um breve parêntese: os termos de declarações dos referidos nacionais no âmbito de suas respectivas colaborações premiadas foram encontrados no HD externo descrito no Laudo n. 733/2024, apreendido na residência de DOMINGOS, tendo JONAS LOPES JÚNIOR, conforme mencionado em sede de Relatório Final”, diz a PF no relatório ao Supremo.

Segundo os investigadores, “as estreitas relações dos réus com empresários e integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo tinham por finalidade perpetuar um esquema de corrupção institucionalizado no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro por anos, com a participação de quase todos os integrantes da Corte”.

A PF também destaca que houve ameaças de Brazão a possíveis colaboradores naquele episódio, segundo relato do próprio conselheiro do tribunal.

O HD foi apreendido em março, durante a operação que prendeu Domingos Brazão preventivamente. Neste mês, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Procurada, a defesa de Domingos Brazão disse que o novo relatório da PF não traz elementos que sustentem as acusações.

“Acerca do novo relatório apresentado pela Polícia Federal no âmbito do procedimento que apura o homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, seu conteúdo afasta-se do objeto das investigações e reforça, mais uma vez, a ausência de elementos que sustentem a hipótese acusatória”, informou.

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