O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte da economista e professora Maria da Conceição Tavares neste sábado (8), aos 94 anos. Pela rede social x, o petista escreveu que ela foi “uma das maiores da nossa história”.
O petista destacou os feitos da economista que foi deputada federal pelo PT na década de 1990. Ele também pontuou o trabalho dela no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
“Foi uma economista que nunca esqueceu a política e a defesa de um desenvolvimento econômico com justiça social. Formou gerações de economistas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. […] Escreveu centenas de artigos e muitos livros. Até hoje suas aulas são consultadas pelos jovens em vídeos na internet, pela sua fala sempre franca e direta. Tive o prazer e a honra de conviver e conversar muito com minha amiga ao longo dos anos, debatendo o Brasil e os nossos desafios sociais e econômicos no Instituto Cidadania, em conversas no Rio de Janeiro ou em viagens pelo Brasil. Nesse momento de despedida, meus sentimentos aos familiares, em especial aos filhos, aos muitos amigos, alunos e admiradores de Maria da Conceição Tavares”, escreveu Lula.
Maria da Conceição de Almeida Tavares foi professora, deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores, economista e matemática, uma das maiores da nossa história. Nascida em Portugal, adotou o Brasil e nosso povo com o seu coração e paixão pelo debate público e pelas causas… pic.twitter.com/dBfSIcq8LL
— Lula (@LulaOficial) June 8, 2024
Conceição Tavares é uma das principais referências do pensamento econômico desenvolvimentista, que consiste dar atenção aos mais pobres, especialmente do ponto de vista de renda, contribuição previdenciária e mão de obra.
A economista também formou centenas de economistas quando professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“Nascida em Portugal, adotou o Brasil e nosso povo com o seu coração e paixão pelo debate público e pelas causas populares”, disse.
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