Manobras arriscadas – Jornal Aqui

O trânsito no Brasil é bastante variado, dependendo da região, da hora e do dia. Nas grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o tráfego pode ser bastante congestionado e caótico, aumentando o número de acidentes. No Rio de Janeiro, por exemplo, de 2022 para 2023, o número de ocorrências com motos teve um aumento de 19,68%. No ano passado, segundo o Corpo de Bombeiros, motociclistas da cidade do Rio se envolveram em 1.401 atropelamentos, 13.266 colisões e 5.553 quedas, um total de 20.220 acidentes.
Dados do Hospital Estadual Alberto Torres, de São Gonçalo, que tem o maior Centro de Trauma do Rio e recebe vítimas graves de toda a Região Metropolitana, apontam que o número de vítimas de acidentes de moto é cinco vezes maior do que o de acidentes de carro. Em 2023, foram 1.149 traumatizados por acidentes de moto e 205 de carro. Neste ano, até março, a conta chegou a 325 em motos e 56 em carros.
Segundo especialistas, há diversos fatores que contribuem para que os motociclistas tenham maior risco de sofrer acidentes de trânsitos como, por exemplo, menor visibilidade, já que as motocicletas são menores e mais estreitas, menor proteção, pois a motocicleta não possui cinto de segurança ou airbag, a exigência de maior equilíbrio e controle do motorista em relação à motocicleta, entre outras questões. Porém, o trânsito brasileiro também é bastante determinante para os altos índices de acidentes graves nas estradas.
Segundo o coordenador do curso de Engenharia da Faculdade Anhanguera, Ângelo José Lessa Braz, a mobilidade no Rio de Janeiro é bastante desafiadora, especialmente, em alguns horários e áreas da cidade, além de ser repleta de ruas estreitas e sinuosas, tornando a navegação ainda mais complexa para motoristas e pedestres. Para ele, essas fontes também contribuem para o alto número de acidentes de moto, combinados com as manobras arriscadas realizadas pelos motociclistas nas ruas.
O especialista destaca a importância da conscientização de motociclistas perante o trânsito, como também reforça que eles usem equipamentos de segurança, principalmente, o capacete. “Os motociclistas precisam ser mais prudentes no trânsito, devido à vulnerabilidade que o veículo pode trazer ao motorista, que não possui muitos equipamentos de proteção. O uso do capacete, por exemplo, é essencial para evitar riscos de acidentes, visto que, ele protege os olhos, o rosto e a cabeça contra detritos que podem ser lançados durante a condução, como também a lesões em caso de acidentes graves”, conclui ngelo.

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