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Dólar sobe a R$ 5,41 à espera de decisão do Fed; Ibovespa avança

A bolsa paulista abria com viés positivo nesta quarta-feira (12), após um dado de preços ao consumidor norte-americano abaixo do esperado ampliar apostas de que o Federal Reserve (Fed) irá reduzir os juros da maior economia do mundo em setembro.

Investidores agora voltam as atenções para a reunião do Fed, que termina na parte da tarde. Além do comunicado sobre o encontro, as projeções econômicas da autoridade monetária e a fala do chair Jerome Powell estarão sob os holofotes,

Às 10h46, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, recuava 0,79%, a 120.673,85 pontos. O contrato futuro do Ibovespa que expira nesta quarta-feira avançava 0,6%, enquanto o vencimento seguinte mostrava alta de 0,54%.

Já o dólar avançava frente ao real após dados mostrarem que a inflação nos Estados Unidos ficou estável em maio sobre o mês anterior, elevando as expectativas dos investidores sobre um início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA ainda neste ano.

No mesmo horário, o dólar à vista subia 0,92%, a 5,415 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía -0,17%, a R$ 5,371 na venda.

“Dado de inflação dos Estados Unidos veio abaixo do esperado. É um dado mais positivo para corte de juros”, disse Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

“Se tivermos seguidos dados como esse, podemos pensar em corte de juros, que é o que tem mais estressado nosso câmbio”, acrescentou.

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou nesta manhã que seu índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou estável em maio na base mensal. Analistas consultados pela Reuters projetavam uma alta de 0,1%, após avanço de 0,3% em abril.

O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, também veio abaixo do esperado, em alta de 0,2%, ante a projeção de 0,3%.

Os números têm o potencial de fornecer maior confiança às autoridades do Fed sobre a trajetória da inflação nos EUA de volta à sua meta de 2%, o que pode abrir espaço para cortes na taxa de juros, atualmente na faixa de 5,25% a 5,5%, ainda neste ano.

O Fed anunciará sua decisão de política monetária mais tarde, às 15h, e deve manter os juros inalterados nesta reunião. Os investidores estão atentos, no entanto, às projeções econômicas do banco central dos EUA, que podem sinalizar o início de um ciclo de cortes de juros nos próximos meses.

Após a divulgação dos dados, operadores elevaram suas apostas de um corte nos juros em setembro, agora em 70%, ante 54% antes do relatório.

Quanto mais o Fed cortar os juros, pior para o dólar, que se torna comparativamente menos interessante quando os rendimentos dos Treasuries diminuem.

O efeito dos dados de inflação também pesavam sobre a divisa norte-americana no exterior.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,70%, a 104,520.

O euro, que vinha mostrando fraqueza após as eleições para o Parlamento Europeu mostrarem o avanço da extrema-direita no continente, era negociado a US$ 1,081775, em alta de 0,72% no dia.

Na véspera, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,3597 na venda, em leve alta de 0,06%, no maior valor de fechamento desde 4 de janeiro de 2023.

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