O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se manifestou, até o momento, sobre o debate a respeito do projeto de lei em discussão na Câmara dos Deputados que prevê equiparar a pena do aborto feito após 22 semanas de gestação ao homicídio simples.
Em Genebra, na Suíça, o presidente foi questionado sobre o assunto e pediu para esperarem ele voltar ao Brasil e “tomar ‘pé da situação””.
“Você acha que não é justo, acabei de sair de uma palestra, vir falar sobre uma coisa que está sendo discutida na Câmara. Deixa eu voltar para o Brasil, tomar ‘pé da situação’, aí você pergunta e eu falo com você”.
O petista deu a declaração depois da cerimônia de encerramento da 112ª conferência anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A aprovação da urgência do projeto de lei 1904/24 pela Câmara, na última quarta-feira (12), abriu um amplo debate, que vai desde autoridades até a sociedade civil, sobre as consequências da proposta.
Nesta sexta-feira (14), a primeira-dama Rosângela da Silva foi às redes repercutir o caso e criticou a matéria.
“Isso ataca a dignidade das mulheres e meninas, garantida pela Constituição Cidadã. É um absurdo e retrocede em nossos direitos”, escreveu Janja no X (antigo Twitter).
Compartilhe: