O ouro fechou em alta nesta sexta-feira (14) e acumulou ganhos na semana, apoiado pelas leituras de inflação ao consumidor e produtor (CPI e PPI, respectivamente nas siglas em inglês) dos Estados Unidos em maio, indicando desaceleração.
A alta também foi apoiado pela instabilidade política na Europa, enquanto o governo do francês, Emmanuel Macron, perde força antes de uma nova eleição ao legislativo.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou em alta de 1,34%, a US$ 2.349,10 a onça-troy, com ganho de 1,90% na semana.
A alta semanal do ouro é a primeira dos últimos trinta dias.
O estrategista de pesquisa da corretora online Pepperstone, Quasar Elizundia, explica que a consolidação de apostas por cortes de juros americanos no curto prazo tem suportado os ganhos do ouro, apesar da força do dólar nos últimos dias.
Ele pontua também que a incerteza política nos EUA e na Europa fornece suporte extra ao ouro.
De acordo com o Commerzbank, porém, os cortes iminentes nas taxas de juros dos EUA impulsionaram inicialmente o metal precioso no meio da semana, mas os ganhos foram então limitados pelas projeções atualizadas do Fed, que indicam que as taxas cairão apenas uma vez neste ano.
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