Antes de se entregar à Polícia Federal, o presidente do Solidariedade, Euripedes Júnior, pediu licença por tempo indeterminado do cargo. Segundo nota do partido, a solicitação foi feita na sexta-feira (14). O político estava foragido e se entregou à PF neste sábado (15). Ele deve seguir na superintendência do órgão durante o fim de semana e pode ser transferido para Complexo Penitenciário da Papuda na segunda-feira, 17.
O Solidariedade afirmou que o pedido de afastamento é “compatível com o estatuto partidário” e que a secretaria geral da sigla “tomará todas as providências necessárias e cabíveis para o seu imediato atendimento, tendo em vista a regular continuidade do exercício da direção partidária”.
O partido afirma ainda que os fatos que estão sob investigação são anteriores à incorporação do PROS pelo Solidariedade – que aconteceu em 2023, razão pela qual o partido desconhece quaisquer informações a respeito, além daquelas que estão sendo amplamente divulgadas pela imprensa.
Paulinho da Força assume
O vice-presidente nacional do partido, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), assume a presidência nacional da legenda.
Paulinho se licenciou do mandato na Câmara no último dia 29/03 para tratar de interesses particulares. Segundo a assessoria de imprensa do Solidariedade, ele fez uma cirurgia no quadril no mesmo dia. A permissão é para 61 dias longe das atividades. Nesta legislatura, o parlamentar já havia pedido uma outra licença de 60 dias para tratamento de saúde.
Após um período total de quatro meses de licença, ele volta a ocupar o cargo em 27/07.
O que diz a defesa de Eurípedes
Em nota, a defesa de Euripedes Júnior afirmou que:
“Após ter se licenciado do exercício das suas funções de dirigente partidário, o Sr. Eurípedes Gomes Macedo Júnior, voluntariamente, apresentou-se à Polícia Federal do Distrito Federal, para permitir o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido em seu desfavor. Os advogados que integram a sua defesa afirmam que o Sr. Eurípedes Gomes de Macedo Júnior demonstrará perante a Justiça não só a insubsistência dos motivos que propiciaram a sua prisão preventiva, mas ainda a sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada a sua prisão preventiva”.
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