O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados convocou uma sessão extraordinária para a tarde de quarta-feira (19).
A reunião foi marcada para ouvir testemunhas relacionadas à representação instaurada pelo colegiado que poderá levar à perda de mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).
Serão ouvidos o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e responsável pelo inquérito policial, Leandro Almada, além dos também policiais federais Jaime Cândido da Silva Júnior e Guilhermo de Paula Machado Catramby. Todos são testemunhas “em desfavor” de Brazão.
As oitivas dão início a fase chamada de instrução probatória. Isso significa que o Conselho de Ética tem, a partir de agora, 40 dias úteis para ouvir testemunhas e colher provas relacionadas as denúncias que envolvem o parlamentar. Depois, um relatório será apresentado.
É esse parecer, indicando se Chiquinho Brazão deve ou não ser cassado, que será analisado pela própria Comissão. Depois, referendado pelo plenário.
Por unanimidade, os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, nesta terça-feira (18), tornar tornar réus todos os suspeitos de serem os mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Agora, será aberta uma ação penal contra os seguintes réus pelos respectivos crimes:
- Chiquinho Brazão (sem partido), deputado federal (homicídio e organização criminosa);
- Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (homicídio e organização criminosa);
- Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro (homicídio);
- Ronald Paulo de Alves Pereira, policial militar apontado como ex-chefe da milícia de Muzema, na zona Oeste do Rio de Janeiro (homicídio);
- Robson Calixto Fonseca, assessor de Domingos Brazão (organização criminosa).
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