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Bia Kicis diz à CNN que projeto do aborto “estava pesando demais a mão para cima das vítimas de estupro“

Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (19), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), coautora do projeto que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, disse que a proposta precisa passar por alterações.

Segundo a parlamentar, após os debates sobre o tema, são necessárias mudanças para evitar penalizar as mulheres vítimas de estupro.

Kicis explicou que o objetivo inicial do projeto era evitar assistolia fetal, um termo que se refere à interrupção da gestação após a 22ª semana, quando o feto já teria viabilidade para sobreviver fora do útero.

“A gente percebe que como foi proposto essa equiparação ao homicídio, a gente viu que isso estava pesando demais a mão para cima das mulheres vítimas de estupro, e que o nosso objetivo desde o início era evitar assistolia fetal”, afirmou a deputada.

Críticas ao Lula e ao PSOL

A deputada também criticou o presidente Lula por ter chamado o feto de “monstro”, e culpou o PSOL pela crise gerada ao questionar uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o tema no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Kicis, o CFM já havia determinado que, após a 22ª semana, não se trata mais de aborto e sim da “antecipação do parto”, com a possibilidade de doação do bebê para adoção.

“A partir da 22ª semana não existe mais aborto, o que existe é uma antecipação do parto. Então a mulher, a menina, aquela que engravidou e que vai passar por uma interrupção da gravidez, ela não vai abortar, ela vai ter um parto que vai ser provocado, antecipado, uma criança vai nascer”, disse.

Revisão do projeto e escolha da relatora

A parlamentar disse que o PL concorda em rever a equiparação da pena ao crime de homicídio. Ela afirmou que o partido quer uma relatora que “leve em consideração a vida e a ciência”, mas não necessariamente do PL.

“Não precisa ser do PL, certamente não pode ser do PSOL, porque o PSOL não se importa com a vida, não se importa com os bebês”, declarou.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais

(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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