A Polícia Federal (PF) investiga a origem das queimadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, mas ainda não abriu inquérito.
Antes desse passo, os agentes apuram se houve ação humana nos incêndios com base no que chamam de “notícias de crimes sobre verificação”.
Mais informações
O procedimento precede a abertura de inquérito, que exige mais informações como possível autoria e materialidade de supostos crimes. Só depois de averiguar os indícios é que haverá decisão se haverá ou não inquérito.
A PF criou um gabinete de crise e a apuração deve averiguar “tudo o que for possível”, cruzando os dados colhidos pelos agentes e os disponibilizados por agências e satélites do governo.
Focos de incêndio
Até o momento, os agentes são cautelosos e não confirmam o número de 18 focos de incêndios, apontados como origem dos incêndios, mas dizem que esse dado pode ter sido confirmado por outro órgão da União.
Na segunda-feira (1), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo já havia identificado que o fogo na região pantaneira teria começado em 18 focos de calor, a maior parte em propriedades privadas.
“Os incêndios que temos são pela ação humana. Tanto é que os municípios que mais desmatam são os que mais têm incêndios. As pessoas identificadas da onde vem a propagação do foto já foram identificadas e a investigação está curso”, comentou a ministra na ocasião.
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