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Hospital da FOA e Unimed apostam em robôs cirúrgicos para conquistar pacientes

A concorrência – benéfica, é bom que se frise – entre os hospitais de Volta Redonda, especialmente os dois maiores, Unimed e H.FOA (ex-Hinja), ganhou ares do Admirável Mundo Novo, livro de Aldous Huxley. Tem tudo, inclusive, para revolucionar e elevar a qualidade do atendimento da população da cidade do aço e região. Não é à toa que as duas unidades começaram a investir pesado em equipamentos de alta tecnologia.
Exemplo é que, no domingo, 30, conforme o aQui noticiou com exclusividade, o Hospital da Fundação Oswaldo Aranha, o H.FOA, recebeu um dos dois robôs da marca Da Vinci X, que passará a ser utilizado em futuras cirurgias da unidade, localizada no Jardim Amália. “São os mais modernos do mundo”, disparou Eduardo Prado, presidente da FOA, que não quis informar o valor do equipamento. “Por motivos contratuais com o fornecedor”, justificou.
Mas a reportagem do aQui descobriu que o robô custa cerca de R$ 16 milhões. Tem mais. O equipamento que está sendo preparado para as futuras cirurgias do H.FOA foi cedido em uma espécie de comodato. É que o Da Vinci X adquirido só deverá ser entregue em agosto ou setembro. “Compramos um robô, Da Vinci X, com previsão de chegada ao Brasil em agosto/setembro de 2024, ou seja daqui a 60 dias”, explicou Eduardo Prado. “Porém, a fabricante, que acredita no novo modelo híbrido de prestação de serviços hospitalares do H.FOA, baseada em gestão de valor, autorizou a entrega imediata de outro robô, igual ao que adquirimos, sem qualquer custo para a FOA usar o tempo que entender necessário”, detalhou. “Assim, quando chegar o nosso, teremos dois robôs em operação durante um tempo, até novo ajuste entre as entidades”, acrescentou.

Os detalhes exclusivos
obtidos pelo aQui mostram que os hospitais de Volta Redonda estão dispostos a investir na robótica. No mesmo dia em que chegou o primeiro robô do H.FOA, como quem não quer perder espaço, o Hospital Unimed liberou release dando conta que em 24 de maio (por que será que demorou tanto a divulgar?) teria feito os primeiros transplantes renais com doadores vivos na região. “Com o sucesso das cirurgias, os dois primeiros pacientes receberam alta e se recuperam em casa. Em setembro, a unidade hospitalar recebeu autorização do Ministério da Saúde para a realização de transplantes renais”, acrescentou na nota.
Antes, o Hospital Unimed já tinha reagido à informação – exclusiva do aQui – do fim das negociações entre a FOA e a família do ex-prefeito Gotardo Neto envolvendo a aquisição do Hinja, divulgando que a cooperativa de médicos também passaria a utilizar um robô, o Versius, cujo custoédaordemdeR$8 milhões, metade do valor do Da Vinci X. O robô da Unimed permite a realização de cirurgias minimamente invasivas, como as urológicas, ginecológicas, digestivas etc. Segundo Vitório Moscon, presidente da Unimed Volta Redonda, o robô sempre será controlado por um cirurgião treinado. Ou seja, nunca vai atuar sozinho durante as cirurgias, como ocorre nas séries de TV.
Outras novidades que agitaram o meio médico local – também divulgadas com exclusividade pelo aQui – estão relacionadas ao H.FOA. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal (SBH), a unidade foi escolhida para promover, de 1 a 6 de julho, um mutirão de cirurgias de hérnia, com a realização de 100 procedimentos a cargo de 30 renomados médicos, alguns até do exterior.
Antes, o H.FOA tinha recebido uma nova máquina de esterilização para equipamentos de saúde. “Com a aquisição dessa tecnologia de ponta, a FOA reforça o seu compromisso com a saúde”, comemorou Eduardo Prado ao postar nas redes sociais o vídeo do equipamento sendo entregue no antigo Hinja.
Em entrevista exclusiva ao aQui, Eduardo Prado foi além. Entende que o diferencial do H.FOA está justamente no investimento feito em alta tecnologia. “A FOA dispõe, em seus processos gerenciais, de estruturas físicas e computacional”, afirmou. “Nosso pessoal, que faz com que FOA e UniFOA sejam reconhecidos pelo MEC com a nota máxima, consagrando a excelência na prestação de serviços, será transferido naturalmente para o H.FOA, de acordo com a programação”. “No Hospital já está se formando o núcleo da mais alta tecnologia nas práticas e na atenção exclusiva ao paciente, e esta jornada começa agora, quando a FOA assume a integralidade das atividades médicas no Hospital (ex-Hinja, grifo nosso)”, afirmou, encerrando de forma bem otimista. “Seremos um hospital privado, atendendo o SUS e ao mesmo tempo universitário, baseado em valor. Para tanto, novos protocolos e o olhar pela jornada ideal ao paciente será nossa meta”, finalizou.

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