Segundo familiares de Gessé, uma viatura teria se aproximado enquanto ele andava pelo bairro Parque dos Artistas, a caminho da casa da irmã. Em entrevista ao RJTV, da TV Globo, eles contaram que Gessé se assustou e correu para um terreno, onde foi abordado e baleado.
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Ele foi descrito pelos familiares como carinhoso, dócil, sorridente e apaixonado por música. Testemunhas afirmam, também ao RJTV, que três policiais estariam envolvidos na abordagem.
Segundo a direção da unidade onde Gessé está internado. Ele deu entrada no hospital com perfuração por arma de fogo na coxa direita e, após avaliações e exames, foi evidenciado fratura exposta de fêmur direito.
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“O paciente passou por cirurgia, realizada sem intercorrências. No momento, ele segue internado, lúcido, orientado e estável”, informou a prefeitura de Duque de Caxias, responsável pelo hospital.
Procurada, a Polícia Civil contou que Gessé teria encurralado um agente, que, para “resguardar sua segurança e integridade física, realizou um disparo de arma de fogo na direção do chão”. A nota afirma que um estilhaço feriu a perna da vítima, e que ele foi socorrido pelos agentes e encaminhado à uma unidade da região pelo Samu.
Ainda segundo a Civil, o registro de ocorrência, feito na 66ª DP (Piabetá), não foi realizado pelo policial que realizou o disparo.
“O agente foi ouvido e diligências estão em andamento para apurar os fatos. A Corregedoria-Geral de Polícia Civil (Cgpol) foi comunicada e acompanha a investigação”, finaliza a nota da corporação.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) informou que também acompanha o caso.