Copo meio cheio

Em um estado que sofre com problemas ligados à segurança públi- ca, ou à falta dela, um es- tudo gerou comemora- ção. Afinal, o Fórum Bra- sileiro de Segurança Pú- blica (FBSP) divulgou, na semana passada, a edição de 2024 do Anuário Bra- sileiro de Segurança Públi- ca. O trabalho revelou diminuições significativas das mortes violentas intencionais em 20 estados da federação. No Rio de Janeiro, o declínio foi de 4,8% em 2023, quando comparado com o mesmo período de 2022. A tendência de queda também foi seguida em Volta Redonda. Em Barra Mansa, por sua vez, houve um aumento dos casos.
Os dados compilados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública são os de ‘Letalidade Violenta’, que abrange homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte (latrocínio). No estado do Rio, foram 4.270 registros de letalidade violenta em 2023, enquanto em 2022 foram 4.485 casos. Em Volta Redonda, a queda foi de 7 mortes – sendo 78 casos registrados em 2022, contra 71 em 2023. Já em Barra Mansa, em 2023 foram 80 registros, contra 52 em 2022.
Outro indicador importante para o Rio de Janeiro é a morte por intervenção de agente do Estado (mortes de suspeitos em confronto com a Polícia), que nos últimos anos registrou quedas significativas: 34,5% em 2023 e, entre janeiro a maio deste ano, a diminuição chegou a 40%. Vale lembrar que esses indicadores fazem parte do Sistema Integrado de Metas (SIM) do governo do Estado, que estabelece metas, acompanha os resultados e premia as áreas que atingem os objetivos. O Sistema de Metas do Rio de Janeiro é o mais duradouro do país, em vigor desde 2009.
Em Volta Redonda, por exemplo, houve apenas uma morte por intervenção de policial no ano passado. Em 2022, foram 12 casos. Também houve queda desses registros em Barra Mansa, sendo apenas um caso em 2023, contra quatro em 2022.
O governador Cláudio Castro, como não poderia deixar de ser, celebrou a queda dos índices de crimes. “A segurança pública vem alcançando reduções históricas nos crimes contra a vida. Esse
resultado não é por acaso. É fruto de um esforço estratégico, contínuo e integrado entre as forças de segurança. O nosso governo já investiu R$4 bilhões na atualização e na aquisição de novas tecnologias, em treinamento policial, em infraestrutura e, principalmente, em inteligência. Isso ajuda a explicar o progresso significativo em cidades fluminenses, a exemplo de Angra dos Reis, que alcançou uma queda de 34,5% nas mortes violentas intencionais durante os primeiros cinco meses deste ano”, disse.
Segundo o governo do Rio, é importante destacar que o estado é, hoje, o que mais adquiriu câmeras corporais para as polícias – somente na Polícia Militar foram mais de 13 mil equipamentos instalados. Um investimento que também tem sido fundamental para otimizar o trabalho da Polícia Civil, que vem aumentando a capacidade investigativa das unidades com foco na elucidação de crimes e redução de índices criminais.

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