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Jari aposta que Arimathéa chegará no segundo turno

O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) surpreendeu o meio político volta-redondense ao lançar o nome de Arimathéa, ex-prefeito de Pinheiral, como pré-candidato da legenda para as eleições municipais de Volta Redonda. Acabou sendo criticado por simpatizantes do PT, Psol, PSTU, entre outros, que o acusam de ter facilitado a reeleição de Neto.
Em entrevista exclusiva ao aQui, Jari responde às críticas, defende Arimathéa e faz uma aposta que vai deixar os novos protagonistas da política local, mesmo os sem expressão, com os cabelos em pé. Se é que eles têm. “Arimathéa vai para o segundo turno”.

aQui – No meio político, inclusive no próprio PSB, muitos acreditavam que o senhor seria o único em condições de derrotar o prefeito Neto nas eleições de 6 de outubro. O que o levou a não sair candidato? Jari – Eu fui eleito para um mandato de quatro anos como deputado estadual. Acredito que seja necessário completar esse mandato para qual o povo da nossa região me elegeu. Estou há menos de dois anos na Assembleia Legislativa do Rio, trabalhando muito para melhorar a vida da população, e não acredito ser o momento de abandonar esse trabalho. Sou presidente da Comissão de Saneamento Ambiental, membro das Comissões de Educação, Tributação e Cultura, e atuando muito para melhorar o transporte público intermunicipal, lutando contra a poluição, conseguimos enviar emendas impositivas importantes para reformas de escolas estaduais do Sul Fluminense, entre outros trabalhos. Esse trabalho não pode ser interrompido neste momento.

aQui – Ao lançar um candidato desconhecido, o senhor foi bastante criticado por filiados e simpatizantes de partidos de esquerda. Como analisa isso? Jari – Eu acredito que as críticas sejam naturais, fazem parte da democracia. Mas eu sempre disse que o PSB teria candidatura própria à prefeitura de Volta Redonda. Foram feitas reuniões e tentativas de uma unidade dos partidos progressistas, mas não foi possível chegar a um denominador comum. Isso faz parte. O Arimathéa, que é nascido em Volta Redonda, no bairro Eucaliptal, não é um quadro desconhecido. É professor há mais de 30 anos, milita em movimentos sociais da nossa cidade, faz parte da comunidade religiosa da Igreja Católica do seu bairro, foi prefeito de Pinheiral, entre outros. Tenho total convicção de que o Arimathéa é capaz de corresponder a toda a responsabilidade que é ser candidato do PSB.

aQui– O que o levou a lançar o nome do ex-prefeito de Pinheiral, Arimathéa, como candidato a prefeito do PSB? Jari – Arimathéa tem experiência comprovada. É uma pessoa ligada à área de educação, professor, ajudou a transformar a história do Instituto Federal Fluminense de Pinheiral, ex-prefeito, milita há anos na área de meio ambiente. A Executiva do partido o escolheu como candidato com a certeza de que é capaz de apresentar uma candidatura com propostas voltadas para melhorar a vida da população, em especial das pessoas mais humildes. O plano de governo está sendo elaborado de forma colaborativa, com uma visão de uma cidade mais cidadã e sustentável.

aQui – Quem será o candidato a vice-prefeito? Sairá do próprio PSB ou pode fazer composição com outra legenda?
Jari – Essa definição será em breve. Estamos conversando, analisando nomes, mas com certeza teremos um(a) candidato(a) a vice do tamanho que nossa chapa merece.

aQui – O senhor concorda que a candidatura de Arimathéa pode prejudicar outras candidaturas a prefeito de Volta Redonda e beneficiar, é claro, a reeleição do prefeito Neto? O que fazer então?

Jari – Quanto mais candidatos, melhor para a democracia, para o debate de ideias e propostas. Na última eleição, houve 14 candidatos. Nessa, ao que parece, serão quatro. A candidatura do Arimathéa é viável, e acredito que ele estará no segundo turno. Nessa fase, no segundo turno, tenho certeza de que vamos conversar com as demais candidaturas para alinhar propostas e caminhar juntos.

aQui – Dentro do próprio PSB houve críticas ao lançamento do nome do Arimathéa, como a do vereador Raone. Não ter unanimidade nem no partido não demonstra fraqueza na escolha do candidato?
Jari – Não, de forma alguma. As decisões dentro do PSB são feitas de forma democrática. É comum cada pessoa ter uma opinião. Mas nossa Executiva, em sua maioria, definiu pela candidatura do Arimathéa. O vereador Raone é um quadro importante do nosso partido e vai nos ajudar muito nessa caminhada.

aQui– O que o levou a marcar a convenção do PSB para após as convenções do PP e do PL? Coincidência ou estratégia? Jari – Não tem nenhuma ligação, isso foi coincidência. Nossa convenção será na próxima quarta-feira, dia 31. Foi uma data escolhida para que todos os nossos pré-candidatos possam participar.

aQui – O que o levou a apoiar Pedrosa, em Pinheiral, e Kátia Miki, em Barra do Piraí?
Jari – Em Pinheiral, conseguimos montar uma chapa junto com o PT, que indicou como cabeça de chapa Rivalney Pedrosa, ex-vereador e ex-vice-prefeito. Nosso PSB indicou como candidata a vice- prefeita a Erica Assis, uma grande líder comunitária. Tenho certeza de que essa chapa é capaz de realizar as mudanças que Pinheiral precisa.
Já em Barra do Piraí, nós lançamos o ex-prefeito Maércio de Almeida como pré- candidato. Infelizmente, por questões de saúde, ele não pode continuar com a campanha. Em conversa com ele, com os filiados do PSB, escolhemos caminhar com a vereadora Katia Miki, que conseguiu fazer uma grande aliança para vencer a eleição.

aQui – Por que o PSB não vai lançar candidatos em algumas outras cidades da região?
Jari – Os diretórios municipais do PSB, junto com os filiados, tiveram liberdade para escolher se teriam candidatura própria ou iriam fazer coligação. Como vice-presidente estadual do PSB, me foi solicitado que o partido tivesse protagonismo nessa eleição. E, em cidades que não estamos compondo a chapa (como candidato ou vice), estamos participando ativamente da campanha e da coligação.

 

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