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Modelo de “solução consensual” acelera resolução de problemas para contratos de rodovias, aponta setor à CNN

Os investimentos em infraestrutura no Brasil têm sido feitos, em grande parte, com alocação de capital privado para as obras.

No setor de rodovias, foi aplicado o valor recorde de R$ 11,3 bilhões em obras em 2023, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

Porém, o setor ainda tem R$ 110 bilhões paralisados em contratos que apresentam problemas, e que por tanto ainda não foram aprovados, de acordo com o presidente da Associação, Marco Aurélio Barcelos.

Para resolver a situação, Barcelos aponta para a importância de um mecanismo do Tribunal de Contas da União (TCU), a solução consensual.

“O consensualismo traz muita dinamicidade e acelera as tentativas de resolver contratos que tem problemas”, afirma o presidente da ABCR à CNN.

“O que hoje se tem à vista é a possibilidade de todos sentarem à mesa e viabilizar a revisita a esses contratos. Há hoje uma movimentação do próprio TCU de construir um espaço para que essa solução consensual possa existir”, conta.

A solução consensual estabelece a necessidade de “unanimidade de aprovação pelas partes integrantes externas ao TCU e de pelo menos uma das unidades representantes do TCU na CSC. Com isso, caso todos estejam de acordo, a proposta de solução segue o rito de análise até a aprovação pelo Plenário do TCU”, segundo explicação no site do tribunal.

Ela é usada como modelo para negociações entre o governo e o setor privado, de modo a eliminar assimetrias de informação entre partes do processo. O ganho para o setor de rodovias com esse mecanismo: a dinamização de suas atividades.

“Importante entender que a solução consensual envolve grandes contratos. Contratos de infraestrutura. Esse investimento tem sido feito com grande participação do setor privado, por meio de concessões e privatizações, que vem mudando o cenário do serviço público no Brasil”, defende Barcelos.

O presidente da ABCR conta que o Ministério dos Transportes buscou abrir caminho para que as concessionárias também possam se valer do mecanismo de consensualismo.

Segundo Barcelos, há reuniões recorrentes entre o setor, o Ministério, as agências reguladoras de transporte e o TCU para que soluções sejam alcançadas.

Ele afirma que os diálogos avançam bem e que inclusive alguns contratos já foram revisitados.

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