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Caso Marielle: delegado da PF afirma que estranhou falta de informações na investigação da Polícia Civil

O delegado da Polícia Federal Guilhermo Catramby afirmou que estranhou a falta de informações no trabalho realizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no âmbito das investigações do caso de assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

“A partir do início da análise dessa documentação que nos foi encaminhada, alguns pontos nos chamaram a atenção, como perguntas que ainda não haviam sido respondidas quase meia década após o homicídio, tais como: qual foi a rota de fuga dos executores?”, afirmou o delegado.

Catramby também disse que, nos documentos obtidos pela Polícia Federal, a Polícia Civil do Rio de Janeiro havia coletado imagens de câmeras de segurança de apenas 450 metros da rota de fuga. Segundo o delegado, os executores do assassinato poderiam ter sido identificados com mais rapidez se toda a rota tivesse sido mapeada pela polícia.

“Não foram colhidas as imagens da rota de fuga dos executores. Assim, não conseguimos descobrir qual caminho foi tomado. Hoje, sabemos que esse caminho levaria à casa de Ronnie Lessa e, assim, conseguiram identificar os executores muito rapidamente”, complementou.

A declaração aconteceu nesta terça-feira (13) durante o depoimento prestado pelo delegado por videoconferência no segundo dia de audiências para ouvir as testemunhas de acusação na ação penal aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os acusados de serem os mandantes e participarem do assassinato.

Na sexta-feira (19), a PF incluiu um relatório complementar sobre a obstrução das investigações no caso Marielle Franco. O documento aponta que os delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e Giniton Lages deixaram de buscar imagens de câmeras de segurança que seriam cruciais para a investigação.

Durante o depoimento, o delegado reiterou que já havia apresentado em seu relatório final sobre as investigações. Ele também fez um resumo em relação aos interesses fundiários dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes dos assassinatos.

De acordo com o relatório apresentado pela PF uma das causas que motivaram a assassinato da vereadora foi sua atuação contra um projeto de lei sobre a regularização fundiária de interesse políticos e econômicos dos Brazão na região.

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