Idosa vítima de latrocínio é enterrada em Volta Redonda
O corpo de Marta Aparecida Freitas, de 69 anos, assassinada durante a negociação de um carro foi enterrado na manhã desta quinta-feira (22) em Volta Redonda.
O velório aconteceu a partir de 8h e o sepultamento às 11h no Cemitério Portal da Saudade.
O crime aconteceu na tarde da última terça-feira (20), no bairro Monte Castelo. Na ocasião, a vítima foi morta com golpes de barra de ferro dentro de casa. Jeferson — que se passou por cadeirante — fugiu logo em seguida levando duas televisões, celular e documentos (relembre abaixo).
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi identificado como Jeferson Siqueira Coutinho, de 55 anos. Ele foi preso na noite do mesmo dia.
Idosa é morta por ‘falso cadeirante’ durante venda de carro em Volta Redonda
Segundo a Polícia Civil, o homem se passou como cadeirante e dizia estar interessado em comprar um carro da família.
A casa fica na Rua Doutor Paulo Monteiro Mendes, no bairro Monte Castelo. Marta estava sozinha no imóvel quando foi assassinada. Ela foi encontrada morta pelo filho e esposo no chão do banheiro, com os braços amarrados por uma corda e com o rosto tampado com uma toalha.
De acordo com a Polícia Civil, o criminoso já estava negociando a compra do carro com a vítima há um tempo e que, nesta terça, ele foi ao local ver o veículo. Após entrar na residência, matou a vítima e fugiu.
A polícia disse que a idosa já havia visto o homem andando pelas ruas do bairro Aterrado e desconfiou, já que ele informou a ela por mensagens que era cadeirante.
Peritos foram ao local para periciar o imóvel e ajudar a levantar informações que possam ajudar nas investigações. Em seguida, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal da cidade – e liberado na quarta-feira (21) para o sepultamento.
Desconfiança levou marido e filho à casa
Em depoimento à Polícia Civil, o filho de Marta disse que falou com ela por chamada de vídeo às 8h30 desta terça-feira. Meia hora depois, o rapaz tentou ligar para a mãe, que não atendeu às ligações.
Marta tinha o costume de, sempre no mesmo horário, levar almoço para o marido na loja da família localizada no bairro Aterrado. Como não compareceu, o filho foi ao estabelecimento e buscou o pai para que os dois fossem à casa.
Quando chegaram à residência, encontraram a porta da sala aberta e, na varanda, uma garrafa de água e um pote de açúcar. No interior do imóvel, viram que o corredor estava com manchas de sangue. Momentos depois, constataram que a idosa estava morta.
Criminoso chegou a tomar café na casa da vítima
Ainda de acordo com o depoimento do filho, o criminoso chegou a ir na casa de Marta há cerca de uma semana. Na ocasião, ele andou no carro junto com a vítima. Em seguida, pediu para entrar na casa e tomar café, alegando que estava com a pressão baixa. Na sequência, foi embora.
Momentos depois, Marta deu falta de R$ 400 que estavam em sua bolsa. Não foi informado se ela chegou a desconfiar do homem.
Ao longo da semana, o criminoso chegou a ir à loja da família e ligar várias vezes para Marta simulando o interesse em comprar o carro.
De modo a pressionar o homem, o marido da vítima disse que, se ele não fosse até 10h desta terça-feira, venderia o carro para outra pessoa.
Segundo a Polícia Civil, o filho acredita que o criminoso “tenha simulado ser cadeirante e mostrar certa vulnerabilidade e conquistar a confiança da vítima para que esta não tivesse receio de recebê-lo sozinha”.