O incêndio na Serra dos Mascates, em Valença (RJ), foi controlado e extinto na manhã desta sexta-feira (23). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.
As chamas começaram na quinta-feira (22). Segundo os bombeiros, um helicóptero do quartel de Lagoas, do Rio de Janeiro, foi usado para combater o fogo (veja acima).
Equipes de guarda-parques do Inea e o Corpo de Bombeiros fizeram o rescaldo da área nesta manhã.
Participam do combate os seguintes quartéis: Nova Iguaçu (RJ), Volta Redonda (RJ) , Duque de Caxias (RJ), Magé (RJ), Alto da Boa Vista, Barra da Tijuca, São Cristóvão, Resende (RJ) e Lagoas.
De acordo com o Inea, a extensão da área queimada e as causas do incêndio ainda são desconhecidas.
As chamas começaram por volta de 10h na quinta-feira. Além dos guarda-parques do Inea e militares do Corpo de Bombeiros, atuaram para tentar conter as chamas brigadistas da Brigada Valenciana.
Segundo brigadistas, o mato seco, o vento forte e a localidade bastante íngreme estão atrapalhando o combate. Não há registro de feridos.
“A maneira como ele [fogo] está se comportando… o risco é real da serra pegar fogo, a serra inteira, porque a direção do fogo é em direção àquele grupo de montanhas. Então, é bem provável que toda a serra pegue fogo caso nada for feito assim”, disse André Camilo, brigadista voluntário.
Camilo afirmou que apenas o trabalho em terra não será suficiente para combater o fogo e que é necessário o envio de helicópteros com água. Questionado pelo g1, o Corpo de Bombeiros não respondeu a viabilidade do recurso.
“O Mona Mascates ocupa 675 hectares. Se a gente não conseguir uma força-tarefa com um helicóptero com água, existe a possibilidade de queimar 50% disso. Ou mais”, explicou Camilo.
“O centro do Mona Mascate, que é a torre, ela tá toda em risco nesse momento. Não tem o que fazer, o vento tá na direção, o fogo tá indo na direção do vento. É uma catástrofe.”, completou o brigadista.
Segundo o Inea, a extensão da área queimada e as causas do incêndio ainda são desconhecidas.