Favorito na sucessão ao Senado Federal, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) acenou que, caso seja eleito, o PSD deve substituí-lo no comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
O partido do atual presidente, Rodrigo Pacheco (MG), tem hoje a maior bancada da Casa Legislativa e apoia a candidatura de Alcolumbre na eleição legislativa de fevereiro de 2025.
Nas últimas semanas, o PL, de Jair Bolsonaro, tem pressionado pelo comando da importante comissão. É no colegiado federal que tramitam os projetos de lei antes de serem pautados em plenário.
O partido de direita tem argumentado que deve filiar quatro senadores até o ano que vem, o que pode torná-lo a maior bancada da Casa Legislativa.
Assim, tem reivindicado o comando da CCJ pelo apoio de Alcolumbre, com o nome do senador Marcos Rogério (PL-RO). No entanto, o senador já acenou com o posto para o PSD.
Alcolumbre pretende, assim, evitar dor de cabeça com o Palácio do Planalto, que também o apoia na sucessão legislativa.
A ideia é que o colegiado federal seja comandado por um nome de perfil moderado, sem vinculação direta com a esquerda ou com a direita.
Nos bastidores, aliados de Alcolumbre avaliam que o PL pode assumir um posto de vice-presidente na próxima gestão. O nome citado como favorito é o do senador Eduardo Gomes (PL-TO).
Alcolumbre conta hoje com o apoio tanto da direita como da esquerda para a sucessão de Pacheco. Alem dele, a bancada feminina deve lançar uma candidatura.
O PL, que lançou candidatura própria na disputa passada, ficou sem cargos de destaque na atual gestão. E, por isso, deve agora apoiar o favorito.
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