Sinais de alerta – Jornal Aqui

Na hora de se conectar com outras pessoas, seja de forma romântica ou platonicamente, a maioria das pessoas busca construir relacionamentos saudáveis, gentis e equitativos.
No entanto, às vezes nos deparamos com comportamentos que podem não estar alinhados aos nossos valores e podem nos deixar desconfortáveis. Para ajudar nesses desafios, o Bumble, aplicativo de namoro que prioriza mulheres, apresenta seu Glossário atualizado
de Comportamentos de Namoro de Bandeira Vermelha, tornando mais fácil identificar e entender os sinais de padrões de relacionamento não saudáveis. Segundo a psicóloga
Vanessa Lacerda, “esses c o m p o r t a m e n t o s promovem a desconexão e a sensação de estranheza, criando um ambiente marcado pela falta de clareza e comprometimento. Isso leva à frustração e à decepção, enquanto a comunicação se torna incerta e cheia de
mal-entendidos. Esse cenário dificulta o progresso emocional, tornando mais desafiador
construir um vínculo saudável e se abrir para novos relacionamentos”.
Glossário de Comportamentos Tóxicos Benching: Sabe quando alguém te mantém
“no banco”, mostrando sinais de interesse, mas sem realmente se comprometer? Isso é
benching. A pessoa aparece de vez em quando, troca algumas mensagens, mas nunca se
move em direção a algo mais concreto. É como ficar em stand-by enquanto explora outras
opções.
Pocketing: Pocketing acontece quando a pessoa “esconde você”, não apresenta você para
amigos ou familiares e mantém o relacionamento fora de vista. Isso pode indicar insegurança ou falta de interesse em levar as coisas a sério, fazendo com que você se sinta
mantido em segredo, levantando dúvidas sobre as intenções de alguém.
Breadcrumbing: Já teve a impressão de que alguém só te dá “migalhas” de atenção? Isso
é breadcrumbing. A pessoa oferece pequenos gestos de carinho ou interesse, mas sem intenção de avanço para algo concreto. Essas “migalhas” são o suficiente para mantê-
lo por perto, mas nunca levam a um compromisso real, criando falsas esperanças.
Ghosting: Um dos fenômenos mais desconfortáveis do mundo digital, o ghosting acontece quando alguém desaparece repentinamente, sem explicação, cortando todo contato depois de uma série de interações. Embora possa parecer uma forma fácil de evitar uma conversa difícil, o silêncio pode ser mais doloroso do que uma interrupção direta. “Se você não está sentindo uma conexão, envie uma mensagem sincera para explicar seus sentimentos
é sempre uma forma mais respeitosa de encerrar uma relação nascente. Por exemplo, você pode dizer
algo como: “Oi __, gostei
de te conhecer, mas acho
que não estamos na
mesma sintonia. Prefiro
não continuar saindo, mas
podemos ser amigos, se
você quiser”.
Orbiting: É o equiva-
lente digital de ter alguém
“pairando” ao seu redor
sem realmente se envolver.
Eles gostam de suas fotos
e assistem seus stories,
mas nunca dão o passo
para conhecê-lo na vida
real. É o clássico “Estou
aqui, mas não realmente”.
Isso cria confusão, dei-
xando uma parte incerta
sobre os verdadeiros
sentimentos da outra.
Haunting: É quando
alguém que parou de se
comunicar com você,
geralmente após o
ghosting, continua a
permanecer em sua
presença online sem se
envolver ativamente. Isso
é mais sutil do que
orbiting, porque a pessoa
pode não dar like ou
comentar suas postagens,
mas ainda assistirá seus
stories do Instagram,
visualizará seu perfil do
LinkedIn ou aparecerá de
maneiras semelhantes nas
mídias sociais. É como se
estivessem monitorando
você sem realmente entrar
novamente em sua vida.
Cushioning: É quan-
do alguém que está em
um relacionamento sério
ou começando a namo-
rar alguém seriamente,
ainda flerta com outras
pessoas. Pense nisso como
uma forma de se “amor-
tecer” caso seu relaciona-
mento atual não dê certo.
Ao ter potenciais pers-
pectivas românticas ao
lado, a pessoa que faz o
cushioning garante que
não será deixada sozinha
se seu relacionamento
principal acabar. Embora
para alguns isso possa ser
uma forma de seguro
emocional, muitas vezes
sinaliza insegurança ou
falta de comprome-
timento com o relacio-
namento principal,
potencialmente levando a
problemas de confiança.
Para evitar cair em
qualquer um desses pa-
drões, Vanessa destaca a
importância de esta-
belecer limites pessoais
claros durante o namoro:
“Ter limites claros é uma
aQui – Edição 1429
aQui – Edição 1336
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forma de amor-próprio.
Ao saber o que você
aceitará de um parceiro
em potencial e em um
relacionamento, e quais
são seus interesses inego-
ciáveis, você se capacita a
fazer escolhas mais
saudáveis. Essa clareza não
apenas protege seu bem-
estar emocional, mas
também atrai as pessoas
certas que respeitam seus
valores e intenções.”
Sobre o Bumble:
O Bumble é um
aplicativo de
relacionamento e rede
social em que as mulheres
dão o primeiro passo.
Fundado por Whitney
Wolfe Herd em 2014, o
Bumble conecta pessoas
por meio de namoro
(Bumble Date), amizade
(Bumble For Friends) e
networking profissional
(Bumble Bizz). O Bumble
é construído com foco na
importância de relações
equitativas, fundamentais
para uma vida saudável e
feliz. O aplicativo é
voltado para promover
gentileza, respeito e
igualdade — e nossa
comunidade tem um
papel essencial nisso. O
Bumble responsabiliza
seus membros por suas
ações e se esforça para
oferecer uma experiência
livre de ódio, agressão ou
bullying. O app é gratuito
para download e está
amplamente disponível na
App Store, Google Play
Store e na web

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