O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou nesta sexta-feira (28) o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para que os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino fossem impedidos de julgar a denúncia por tentativa de golpe de Estado.
No caso de Dino, a defesa de Bolsonaro alegou que em 2021 o ministro, então governador do Maranhão, promoveu uma queixa-crime contra Bolsonaro.
Ao pedir o impedimento de Zanin, a defesa alegou que o ministro já se deu por impedido para julgar um recurso apresentado por Bolsonaro contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o declarou inelegível.
Nas decisões desta sexta, Barroso afirmou que os argumentos apresentados pela defesa não configuram interesse direto para a incidência da regra de impedimento. Ambos os pedidos dos advogados de Bolsonaro foram negados pelo presidente da Corte.
Zanin preside a Primeira Turma do STF, onde a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o tema será julgada. Dino compõe a turma, junto com os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, relator da denúncia.
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