Cenário econômico é preocupação para maioria dos empreendedores

Os empreendedores estão mais preocupados com a economia neste ano, mostram dados de um levantamento feito pelo Estímulo. O cenário econômico de 2025 é preocupação para 66,4% das pessoas que empreendem no Brasil.

Esses profissionais também se preocupam com a instabilidade política, citada por 14,9% deles, enquanto 9% dos empreendedores apontaram a acirrada concorrência nos mercados em que atuam como preocupação.

 

Esse cenário representa uma alta em relação ao ano passado, quando quase 60% dos empreendedores responderam se preocupar com a economia.

“Mesmo com as dificuldades, vemos que mais de 68% dos empreendedores concordam plenamente que ter o próprio negócio é a melhor opção de futuro. Ou seja, apesar das preocupações, vemos que o otimismo é realmente o que move o empreendedor brasileiro”, disse Vinicius Poit, CEO do Estímulo.

Em meio a esse contexto, a maioria dos empreendedores pretende expandir seus negócios com novas frentes de atuação.

Já 19,4% têm planos de estruturar melhor os departamentos de suas empresas e 15,8% vão investir para melhorar a performance de seus times comerciais de vendas.

No ano passado, os desafios desses trabalhadores giravam em torno do aumento dos custos operacionais — situação relatada por 75,1%.

Burocracias em geral (40,9%), forte concorrência (37,2%), redução de clientes (36,9%) e adaptações necessárias para um mundo mais digital também foram barreiras que os empreendedores passaram em 2024.

Com isso, cerca de 3 em cada 10 profissionais afirmaram que as vendas caíram. Já uma parcela de mais de 35% observaram um aumento e 21% não sentiram grandes diferenças nas vendas.

Perfil dos empreendedores

De acordo com o levantamento da Estímulo, os empreendedores se dividem em 71% homens e 29% mulheres, com mais da metade do total na faixa dos 41 a 60 anos.

Entre eles, a maioria tem o ensino superior completo, seguido da parcela com o ensino médio completo.

São Paulo aloca a maioria dos empreendedores, seguido de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Entre os segmentos de atuação, o ramo de serviços lidera entre os negócios, sendo 42,9% deles, seguido por 38,4% no comércio.

Segundo o estudo, a maioria tem um faturamento mensal de R$ 10 mil a R$ 30 mil.

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