BC julgará viabilidade econômica da aquisição do Master, diz Galípolo

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (22) que a autarquia não julga a conveniência da venda ou da compra de instituições financeiras, mas a viabilidade econômica de eventuais operações, em referência ao plano de aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).

Questionado sobre o assunto em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Galípolo disse que não fala sobre casos específicos de fusão e aquisição, antes de comentar que a área de supervisão do BC analisa indicadores relacionados à exposição a risco dessas instituições.

“O Banco Central não julga, em qualquer processo de fusão e aquisição, a conveniência da venda ou da compra. […] É uma decisão de quem está comprando e quem está vendendo. A obrigação do mandato do BC é julgar a viabilidade econômica da aquisição”, disse.

“É a partir da definição do perímetro transação que pode ser feita a análise do Banco Central sobre a viabilidade da compra, da venda, e em cima disso que vai sair a aprovação ou não dessa aquisição.”

A aquisição do Master pelo BRB foi anunciada no mês passado e ainda está pendente a aprovação do BC.

A transação prevê que o BRB adquira 49% das ações ordinárias e 100% das ações preferenciais do Master, totalizando 58% do capital do banco.

O BC está avaliando se o BRB tem capacidade suficiente para sustentar a nova estrutura de capital, disseram à Reuters fontes com conhecimento do assunto no início do mês.

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