07/06/2025 13:16

Criminosos clonam controle de portão e matam engenheiro em assalto em bairro nobre – Informa Cidade

A noite tranquila de quarta-feira (4) na Vila Nova Conceição, um dos bairros mais sofisticados da zona sul de São Paulo, foi interrompida por um crime que chocou até os investigadores mais experientes. Francisco Filippo, engenheiro de 58 anos e proprietário de uma construtora, foi brutalmente assassinado dentro de sua própria casa, pouco depois das 19h. O que parecia ser mais uma quarta-feira comum rapidamente se transformou em um enigma policial. Quatro homens invadiram a residência utilizando um método sofisticado: o controle remoto do portão foi clonado, permitindo que o grupo entrasse sem levantar suspeitas. Com precisão cirúrgica, eles desligaram as câmeras de segurança antes de entrarem. A casa, em silêncio e aparentemente segura, tornou-se o palco de um crime bárbaro.

Francisco estava sozinho quando foi rendido. Segundo a Polícia Civil, ele não reagiu. Ainda assim, foi alvejado na sala de jantar. O ataque durou cerca de oito minutos — tempo suficiente para que os criminosos executassem o plano e escapassem com joias e outros objetos de valor. Eles fugiram a bordo de um HB20, que mais tarde foi encontrado abandonado em Moema, bairro vizinho. Minutos depois do crime, a esposa de Francisco chegou em casa com o filho pequeno do casal, de apenas cinco anos. Já era tarde: os criminosos haviam desaparecido, deixando apenas o silêncio e o horror estampado nas paredes do lar antes seguro.

A delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que o vigilante do local não presenciou a entrada dos criminosos — ele chegava para o turno no exato momento do ataque. Isso levanta a possibilidade de premeditação: por que matar uma vítima que não ofereceu resistência? A polícia trabalha com diversas hipóteses e não descarta que Francisco tenha sido um alvo escolhido com antecedência. Dois celulares foram apreendidos na cena do crime e estão sendo periciados. Até agora, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

O caso está sob os cuidados do DHPP e do 15º Distrito Policial, que buscam montar o quebra-cabeça de uma noite em que a violência invadiu, sem pedir licença, o coração de um dos endereços mais valorizados da capital.



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