09/06/2025 15:18

De olho na estrada

A Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Volta Redonda, a Guarda Municipal e agentes do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) realizaram na manhã de quinta, 5, na BR-393, nas proximidades da Rodoviária Francisco Torres, a fiscalização de cargas perigosas transportadas dentro do perímetro urbano. À tarde, as equipes realizaram a mesma operação na Rodovia dos Metalúrgicos.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Rubens Siqueira, a ação não foi apenas fiscalizatória, mas também educativa, como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. No total, foram registradas 102 abordagens, das quais 30 veículos apresentaram irregularidades, sendo as principais: carga mal acondicionada e falta de licença de operação. Além disso, foram realizadas duas apreensões: uma devido à falta de habilitação do motorista e outra por transporte de carga incompatível com a nota fiscal apresentada.

“A atividade envolveu a fiscalização de cargas perigosas, mas, principalmente, das cargas químicas, da forma como estão sendo transportadas, o condicionamento dessas cargas, as condições do veículo, a habilitação credenciada do motorista para o transporte. Vale destacar que, muitas vezes, o motorista não tem conhecimento adequado sobre o material que está carregando. Só liberamos o veículo com o material devidamente acondicionado”, explicou Rubens.

O superintendente regional do Inea, Maurício Macedo, acrescentou que ações como essa são realizadas em todo o estado a fim de coibir o transporte irregular de cargas perigosas e evitar um possível acidente ambiental. “Recebemos muitas denúncias sobre transporte de produtos perigosos sem a devida documentação, e por isso programamos essa operação, que terá prosseguimento nas cidades na área da nossa superintendência”, disse. Acerca da importância da fiscalização, Maurício comentou os riscos de um acidente durante o transporte de cargas perigosas.

“O risco é muito grande, porque a gente sabe que Volta Redonda é cortada pelo Rio Paraíba do Sul. Então, qualquer tipo de acidente pode causar danos diretos ao meio ambiente, porque toda a parte de águas pluviais vai para o Paraíba do Sul. Por isso, fazemos esse trabalho de conscientização ambiental das empresas que transportam produtos perigosos, para coibir o transporte (irregular) a fim de não ter esse problema no futuro.”

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