À CNN, Mourão questiona juiz ser relator, investigador, vítima e julgador

O ex-vice-presidente da República (2018-2022) e atual senador federal, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), avaliou com “tristeza e indignação” o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou Bolsonaro e outros 7 aliados réus por tentativa de golpe.

À CNN, Mourão ponderou que houve desrespeito ao devido processo legal e que o Brasil “não merece, nem precisa ser refém de uma tirania disfarçada de deusa Têmis”.

“O resultado do julgamento de hoje, na 1ª Turma do STF, não nos causa espanto ou surpresa, somente tristeza e indignação. Só mesmo neste Brasil distópico de hoje, é que vemos um juiz ser relator, investigador, vítima e julgador”, comentou.

Mourão destacou que essa conjuntura, a que o país está submetido, é uma “trama política, persecutória e macabra”, com o objetivo final de “tirar Jair Bolsonaro da disputa de 2026”.

O senador, que representa o estado do Rio Grande do Sul, ainda mencionou que o interrogatório, que culminou com a prisão de Mauro Cid, teve “requintes de tortura psicológica para obter declarações frágeis e que não merecem ser acatadas como provas contundentes”.

Nesta quarta-feira (26), os ministros da Primeira Turma do STF, por unanimidade, tornaram Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus no  no processo que apura um possível golpe de Estado no Brasil durante e após a eleição de 2022.

Com a denúncia aceita, os oito passaram a ser réus e vão responder ao processo no STF. Agora, serão julgados para definir se são culpados ou inocentes.

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