O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, pediu aos tribunais do Pará agilidade em ações de combate ao desmatamento.
O ministro está, nesta segunda-feira (17), em Altamira. Ele sobrevoou a região pela manhã e disse ter visto “áreas largas desmatadas, aparentemente de maneira irregular”.
“Não é nenhuma impressão, é uma constatação”, afirmou Barroso, após a aterrissagem.
Ele se disse especialmente preocupado com o desmatamento na terra indígena de Ituna Itatá, uma das mais afetadas por ações ilegais.
Segundo a CNN apurou, Barroso se reuniu com representantes das justiças federal e estadual e os alertou para a necessidade de maior celeridade em ações envolvendo crimes ambientais.
A ideia é sensibilizar os tribunais para que sejam providenciados reforços nas suas estruturas, mediante provimento de novos cargos e capacitação especial no combate ao desmatamento.
Segundo Barroso, são vastas as áreas públicas, reservas legais e terras indígenas que sofrem com a supressão irregular de floresta, tornando Altamira uma região emblemática da “situação de descontrole”.
Ele chamou a atenção para o fato de que nem sempre a política local volta a sua atenção ao problema, porque há um “custo político”. Nessa lacuna, “o Judiciário é que deve desempenhar esse papel”.
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