Bate-Bola Sergio Luiz

Este é o time Infantil Juvenil do Industrial F.C. da Fornasa em 1964. Pertence ao acervo do Antônio Geraldo Vida, o Pardal (Atual presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda)

Em pé, da esquerda para a direita: Raimundo (técnico), Big, Lilito, Enoque, Hudson, Zé Carlos, Joaninha, Eduardo e Parroco. Agachados: Wilton, Robertinho, Pedrinho, Adilson, João Degolado, Helinho, Pardal(Vida) e Dedei.

Voltaço continua o mesmo

O Volta Redonda continua decepcionando a sua torcida. Mesmo jogando em casa, não passou de um simples empate diante da Ferroviária (SP), por 0 a 0, na noite de quarta, 23. E ainda saiu de campo reclamando da arbitragem, alegando que o VAR anulou um gol de Mirandinha já nos acréscimos. O choro é livre, mas com que moral um time que, em quatro jogos, não marcou nenhum gol, pode reclamar do juiz, se teve mais de 90 minutos para fazer um gol, e não teve capacidade de fazê-lo? Não adianta tentar tapar o sol com a peneira. O time é fraco, e as contratações ainda não justificaram o dinheiro investido (ou seria perdido?). Se continuar desse jeito, tem tudo para ser um sério candidato ao rebaixamento. E contra números não existem argumentos. O Volta Redonda ocupa a 17ª colocação, abrindo a zona de rebaixamento, com um ponto e três gols negativos. Tomou três e não fez nenhum. Ou a diretoria toma uma providência de forma imediata ou a Série C será logo ali. Quem viver verá.

Tabela

Veja com quem o Voltaço vai jogar até a 9ª rodada da Série B. Amanhã, domingo, 27, às 16 horas, enfrenta o Athletic, em Belo Horizonte. Dia 3 de maio, às 20h30min, encara o Paysandu, no Raulino. Dia 11, joga contra o Criciúma, em Santa Catarina. Dia 19, pega o Amazonas, na cidade do aço. Dia 24, vai a Belém, enfrentar o Remo. Façam suas apostas: quantos pontos vai conseguir nesses seis jogos?

História

Quem mandou essa foi meu amigo e radialista Paulo César Alves. Conta que em Lima Duarte (MG), na década de 70, a primeira providência do prefeito eleito Zé Delgado foi reformar o estádio do Social F.C. O mandatário, um atleticano apaixonado, levou o Galo para a reinauguração do estádio e encomendou de BH um enorme troféu, que, logicamente, levava o seu nome. Não satisfeito, e como gostava de apitar umas peladas, resolveu se escalar para o jogão. Uma festa muito bonita, porém, chovia muito. Bola rolando e aos 44 minutos do segundo tempo o placar era de 1 a 1. Numa bola lançada na área do Social, nosso herói, percebendo que ninguém do Atlético alcançaria a bola, simulou um escorregão e de carrinho mandou a bola para dentro do gol, para a alegria do seu coração atleticano. Resultado final: Atlético-MG 2 a 1. Cercado pelos jogadores do Social, que reclamavam,  Zé Delgado decretou: “Eu escorreguei, uai! E de mais a mais, eu sou o prefeito, o campo é meu, eu que reformei, sou juiz e sou Atlético desde pequeno. O troféu é do galo e pronto”. Cabra macho, sô! É mole?

Desabafo

O técnico do Voltaço, em entrevista coletiva após o empate com a Ferroviária, tentou justificar o injustificável, que é a péssima campanha do tricolor de aço na Série B. Sentindo a corda já apertando o seu pescoço, saiu disparando para todos os lados. Sobrou, principalmente, para a diretoria, quando disse que falta dinheiro (ao clube) para contratar jogadores de melhor qualidade. Que saibam fazer gols. Chegou ao cúmulo de dizer que o Volta Redonda é o menor clube da competição. Engraçado é que revelou que o clube contratou 18 jogadores em cima da hora. Oras bolas: como contrataram, se ele mesmo reclama da falta de dinheiro? Nos tempos das vacas magras, o Voltaço conseguiu trazer jogadores renomados e até com passagens pela seleção brasileira, como Russo, Alemão, Nunes e Túlio, entre outros. Para fechar, o treinador foi deselegante ao se recusar a responder a uma pergunta de um repórter de TV, que queria saber apenas a sua opinião sobre a atuação do atacante Bruno Santos. Menosprezou o profissional, criticando-o, dizendo que a pergunta não era de um repórter, mas sim de torcedor. Seria o mesmo que o repórter lhe dissesse que suas afirmações estavam sendo feitas por quem não sabe dirigir um time da série A, apenas da série C.

A verdade é que o técnico tentou convencer, mas não convenceu. Pior. Deixou a diretoria em maus lençóis, pois para ele, as 18 contratações teriam, na sua opinião profissional, sido feitas em cima da hora de começar o campeonato. No que concordo e disse isso, várias vezes. O que dificulta o trabalho do treinador na preparação do time. Deu a entender, que por falta de dinheiro, o clube não contratou goleadores e tem que usar o que lhe deram, pois quem faz gol, custa caro. Público A má fase do Voltaço pode ser refletida na renda da partida contra a Ferroviária- SP: R$ 8.085,00, dinheiro que não deve dar nem para pagar a luz do estádio. O jogo, é claro, foi visto por apenas 1.008 torcedores. Prova que o clube vai perdendo sua identidade com a cidade do aço. Antigamente, até mesmo contra os clubes pequenos do Rio de Janeiro, o Raulino de Oliveira vivia cheio, e o Voltaço não dava vexames

Bola fora

Para mais um fiasco do Voltaço ao empatar com a Ferroviária-SP em 0 a 0. O time continua sem vencer e sem marcar. Ainda tem muita água para passar por dbaixo da ponte, mas tem que melhorar muito para se manter na segunda divisão do futebol brasileiro.

Bola dentro

Para aqueles órgãos que tiveram a coragem de mostrar a bandalheira que existe na indevassável CBF. Um verdadeiro ninho de cobras, cujo presidente, Ednaldo Rodrigues, concede um belo aumento de salários pra ele e distribui aos presidentes das Federações.

 

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