17/05/2025 01:47

Bolsa Família: Governo tenta reduzir mudanças e fala em aumento de empregos

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira (16) que mudanças no Bolsa Família fazem parte do “aperfeiçoamento” das regras do programa, estimulando os beneficiários a “garantir emprego”.

“Fizemos um aperfeiçoamento do regramento da proteção social. Estimular o emprego, estimular o empreendedorismo. De um lado, transferência de renda, Bolsa Família, BPC, garantir complemento de alimentação para tirar da fome”, afirma o ministro.

Pelas regras atualizadas nesta quinta-feira (15), famílias poderão continuar recebendo o benefício, mesmo após um aumento na renda, desde que ainda estejam dentro da faixa de vulnerabilidade.

A medida, que passa a valer em julho, estabelece prazo de 12 meses para a transição dos beneficiários. Atualmente, as famílias que ultrapassam mais de R$ 218 por pessoa recebem o Bolsa Família por 24 meses.

“Aquele direito que cada um tem, o valor do Bolsa Família, a garantia de pagamento dele tá recebendo. Assinar carteira não perde mais o benefício.”

Além disso, o valor máximo para entrar na modalidade de proteção do programa social passará a ser de R$ 706. Hoje, esse valor é de R$ 759.

Segundo o ministro, a preocupação da pasta vai além do pagamento do benefício. O incentivo à “qualificação técnica”, a permanência no mercado de trabalho e oportunidades de empreendedorismo estão entre as prioridades da pasta.

“Lá na frente, perdeu o emprego, antes entrava numa fila, agora ela [beneficiária] volta para o benefício. Essa mudança é para estimular o emprego e o empreendedorismo.”

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