A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou esta quinta-feira (6) o Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro Feminino A1 2025, no qual dirigentes da entidade e dos 16 clubes participantes aprovaram as mudanças para a temporada.
Entre elas está o aumento de investimento na principal competição feminina nacional. As cotas destinadas aos clubes terão um aumento de 20% em relação ao último ano.
O Brasileirão Feminino começa no dia 23 de março e tem final programa para o dia 14 de setembro com 16 times participando. Veja abaixo mais novidades aprovadas no Conselho Técnico desta quinta-feira (6).
Aumento das delegações
A partir desta edição, cada clube poderá viajar com 30 integrantes na delegação, com transporte, logística e alimentação bancados pela CBF.
Protocolo contra o racismo
O Brasileirão Feminino vai adotar o protocolo Antirracista da Fifa. O procedimento de três etapas criou um gesto global contra o racismo no futebol, que consiste em cruzar os braços em forma de X para denunciar um ato de cunho racista e pode ser sinalizado por árbitros, jogadores ou oficiais da competição. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio do gesto.
Presença do VAR
A partir das quartas de final da competição, todas as partidas terão o VAR, com a CBF arcando com os custos.
Protocolo de concussão
Assim como na competição masculina, a feminina também vai adotar o protocolo de concussão, que estabelece uma substituição extra caso um jogador sofra uma concussão devido a um choque na cabeça.
Se necessário, o médico da equipe, que é o único responsável por diagnosticar a lesão, deverá informar a arbitragem utilizando um cartão vermelho. A substituição extra prevista no protocolo só pode ser utilizada uma vez por cada time que está em campo. O atleta substituído deverá ficar afastado pelo período mínimo de cinco dias a partir do momento do traumatismo craniano.
Onde assistir ao Brasileirão Feminino
A TV Globo e a TV Brasil vão transmitir os jogos de todas as fases da competição.