Na foto, Bruno Marini aparece entre duas lideranças do Novo: Paulo Ganime e Marcel Van Hattem, deputado federal
Bruno Marini, empresário e pré-candidato a prefeito de Barra Mansa pelo Novo, não se fez de rogado ao conceder uma entrevista exclusiva ao aQui. Para começar, disse que está confiante na força e na representatividade do partido para vencer as eleições. Mas adiantou que começa a incomodar seus adversários, tanto que já teria sido procurado para desistir de sua pré- candidatura e sair como vice em uma futura chapa. Só não disse quem lhe fez tal proposta. “Na política, todos os cenários e conversas precisam ser avaliados”, ponderou ao se negar a dizer o nome do adversário que o procurou.
aQui: Como o senhor analisa a sua campanha até o momento?
Bruno Marini: Nossa campanha está em crescimento e vai crescer ainda mais . O Novo é um partido sério, diferenciado, e sabemos que a população anseia por mudanças na forma de gestão da cidade. Vamos iniciar um trabalho de visitar os bairros para apresentar nossas propostas e projetos que apontam para uma cidade moderna, acolhedora e próspera. A partir daí, a campanha vai deslanchar.
aQui: O eleitor barra- mansense ainda estaria muito indeciso para as eleições?
Bruno: Verdade! A gente percebe que o eleitor está mais exigente, visto que a cidade, nos últimos oito anos, não saiu da mesmice, não evoluiu em nenhuma frente. Agora, ele, eleitor, não quer mais errar, quer algo novo.Quer sangue novo e está com a esperança de que a cidade vai avançar.
aQui: Por que a maioria dos eleitores mostra que ainda não sabe nem quem são os pré-candidatos? Bruno: Até aqui, vivíamos de especulações, com muitos nomes colocados a todo momento. A partir do fim do prazo de filiação – em 6 de abril – , esse quadro ficou mais claro. Em breve, todos saberão quem são de fato os candidatos.
aQui: Há quem entenda que o senhor será o fiel da balança na disputa pela prefeitura de Barra Mansa, que tem Luiz Furlani e Marcelo Cabeleireiro como os mais favoritos. Como vê esse quadro? Bruno: Vejo com naturalidade, afinal, são nomes já consolidados no cenário político da cidade, o que é bom por um lado, por outro lado, nem tanto. Numa cidade em que o eleitor quer claramente uma mudança na forma de gestão, não é votando nos mesmos de sempre que isso vai acontecer. Ainda falta muito tempo até as eleições, e o eleitor vai saber escolher o que realmente é novo e
promissor para o desenvolvimento inteligente de Barra Mansa.
aQui: O senhor já foi procurado por outros partidos para desistir da sua pré-candidatura e apoiar o nome lançado pela legenda? Quem seria? Qual foi sua resposta? Bruno: Na política, todos os cenários e conversas precisam ser avaliados. Mas, no meu caso, só me interesso por conversas que sejam de fato em prol das melhorias que a cidade precisa. Jamais farei qualquer aliança que não seja com esse propósito. Sim, já fui procurado por pessoas e partidos que, por uma questão ética, prefiro não revelar, e a minha resposta foi que sou pré-candidato, acredito na mudança, acredito que represento essa mudança e serei o futuro prefeito de Barra Mansa.
aQui: Sabendo que os evangélicos representam uma força eleitoral, sobretudo na bandeira da direita, como está a sua aproximação desse segmento?
Bruno: Sou um pré-candidato verdadeiramente de direita. Fiz campanha pela reeleição do Bolsonaro, sou totalmente contra o aborto e a ideologia de gênero, prezo pela família e pela liberdade. Isso naturalmente me aproxima do mundo evangélico, mas não é só isso, além de conversas promissoras com líderes, no meu partido (o Novo), 70% dos nossos pré-candidatos (à Câmara de Barra Mansa) são evangélicos e estarão pedindo votos para si e para o nosso projeto de mudança inteligente para Barra Mansa.