Um projeto de lei que institui o “Dia do Conservadorismo” foi aprovado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A proposta é de autoria do vereador Carlos Bolsonaro (PL) e de outros quatro parlamentares. A data escolhida foi 10 de março.
Além do filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, o projeto, apresentado em 2022, também foi assinado por Felipe Michel (Progressistas), Zico (PSD), Alexandre Isquierdo (União) e Rogério Amorim (PL).
Apesar de aprovada pela Câmara na quarta-feira (12), a proposta ainda precisa da sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD) para passar a integrar oficialmente o calendário de datas comemorativas da capital fluminense.
A votação foi feita de forma simbólica — ou seja, o presidente da Casa orientou que os vereadores favoráveis à aprovação permanecem como se encontram. Os contrários devem se manifestar. No caso, três parlamentares do PSOL votaram contra o Dia do Conservadorismo: Mônica Cunha, Monica Benicio e Luciana Boiteux.
O texto do projeto caracteriza o conservadorismo como uma corrente influenciada por princípios cristãos e em contraposição ao globalismo, “opondo-se a qualquer tipo de movimentos que provoquem ruptura radical da ordem estabelecida”.
No documento, os autores escreveram que “o conservadorismo deseja garantir a preservação de instituições e formações sociais e familiares tradicionais”. Eles também argumentaram que “a data tem como objetivo rememorar princípios caros ao conservadorismo, como a família, a religião, a ordem, a liberdade”.
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