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Cerimônia marca primeiro encontro público entre Lula e Juscelino após indiciamento de ministro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará ao lado do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, em uma cerimônia pública no Maranhão, nesta sexta-feira (21).

A agenda ocorrerá às 15h30, em São Luís. Este será o primeiro encontro público de Lula com Juscelino após o ministro ser indiciado pela Polícia Federal (PF).

 

O indiciamento está relacionado a um suposto desvio de emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

A prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Martins Bringel Rezende (União), irmã de Juscelino, chegou a ficar afastada do posto em meio às investigações. O ministro se diz inocente.

As conclusões da PF foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso é o ministro Flávio Dino, ex-colega de Juscelino no governo.

Em São Luís, Lula e Juscelino participarão do anúncio de um corredor de ônibus na capital e da criação de um polo receptor de energias renováveis no interior do estado.

A cerimônia também celebrará obras no Porto de Itaqui e a renovação do contrato de administração do local pela Emap, a estatal maranhense de administração portuária.

O governo federal estima que estas e outras medidas representam um investimento de R$ 46,5 milhões no Maranhão.

Juscelino usou as redes sociais para anunciar que ele e Lula farão o “anúncio de obras e ações do governo federal em vários setores”.

“Os maranhenses contam com atenção especial do nosso governo, e seguiremos trabalhando na construção de um estado e um Brasil melhores para todos”, escreveu.

Segundo auxiliares de Lula, o presidente deve aproveitar o encontro para ouvir o ministro sobre a situação.

Na semana passada, durante viagem à Europa, Lula afirmou que Juscelino “tem o direito de provar que é inocente”.

“Eu acho que o fato de o cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro. Significa que alguém está acusando e que a acusação foi aceita”, disse.

“Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes, e ele tem o direito de provar que é inocente”, acrescentou.

* Com informações de Pedro Teixeira, da CNN, em Brasília



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