A Secretaria da Pessoa com Deficiência do governo Neto está fazendo um censo das pessoas com deficiência, com o objetivo de coletar dados detalhados sobre a população com deficiência para compreender suas necessidades específicas e desenvolver políticas públicas mais eficientes e inclusivas. A proposta surgiu da necessidade de criar uma base de dados atualizada e precisa acerca da população de deficientes. Segundo a subsecretária da pasta, Eliete Guimarães Vasques, muitos serviços e políticas públicas já existentes precisam de uma análise mais aprofundada para atender adequadamente à comunidade.
“O censo, portanto, surge como uma ferramenta essencial para direcionar as ações da
secretaria e melhorar o atendimento a essas pessoas. Ele permitirá entender melhor as
condições de vida, saúde, educação e o acesso a serviços essenciais para a população
com deficiência, criando uma base sólida para o planejamento de futuras intervenções”,
ressaltou Eliete.
De acordo com o secretário da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, a partir dos dados obtidos será possível criar políticas públicas mais direcionadas e eficazes, além de garantir que os recursos sejam alocados de forma justa e eficiente. “O censo vai permitir que as necessidades dessa população sejam compreendidas e que suas vozes sejam ouvidas em todas as esferas de gestão pública, promovendo um ambiente mais inclusivo e assegurando igualdade de oportunidades em todos os aspectos da vida”, explicou.
Com os dados coletados, várias áreas da administração pública poderão ser aprimoradas. A Secretaria de Educação, por exemplo, poderá direcionar recursos para a criação de escolas acessíveis e para a capacitação de professores especializados. Já a Secretaria de Saúde poderá planejar serviços de reabilitação e tratamentos especializados, enquanto a Secretaria de Cultura terá informações para desenvolver programas e eventos acessíveis a todos os cidadãos, independentemente de suas limitações. Os números do censo também poderão impulsionar a criação de novas políticas públicas voltadas à igualdade de oportunidades, além de possibilitar parcerias estratégicas com organizações não governamentais e o setor privado, ampliando o alcance das ações de inclusão.
Impactos esperados
Um dos principais impactos esperados do censo, segundo os organizadores, passa pela promoção de uma maior inclusão social e econômica. Com dados precisos em mãos, avaliam, será possível melhorar a infraestrutura urbana, tornando-a mais acessível, além
de expandir e adaptar programas de educação e saúde. A coleta de informações também contribuirá para fomentar a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência. “Com um diagnóstico preciso, a cidade poderá atuar de forma mais eficiente nas áreas de acessibilidade, saúde e educação, garantindo que todas as pessoas, sem exceção, tenham as mesmas chances de desenvolvimento e participação plena na sociedade!”, pontua Uchôa.
Contribuição da população
A participação da população no Censo é fundamental para garantir que os dados coletados sejam os mais completos e precisos possíveis. Toda a comunidade pode contribuir com a
divulgação da ação e incentivando amigos e familiares com deficiência a se inscreverem. A inscrição é simples e pode ser feita on-line, através do link: https://apps.voltaredonda.rj.gov.br/ censo-pcd/.“A colaboração de todos é essencial para a construção de uma Volta Redonda mais acessível, justa e igualitária, onde todas as pessoas, independentemente de suas limitações, possam viver com dignidade e igualdade”, afirmou o prefeito Neto.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência reforça que este censo não só visa coletar
dados, mas também promover uma cultura de empatia e compreensão. A inclusão social
de pessoas com deficiência começa com o entendimento e a conscientização da sociedade
sobre as necessidades dessas pessoas. “Juntos, podemos construir uma cidade mais
inclusiva e justa, em que todas as pessoas com deficiência sejam respeitadas e valorizadas”, finalizou Uchôa.