Marta Aparecida tinha 69 anos e era proprietária, junto com o marido, da Lojas Ímpar, no bairro Aterrado. Ela foi morta por golpes de barra de ferro por um homem que se passou como cadeirante e dizia estar interessado em comprar um carro da família.
O carro, um Fiat Siena, assim como outros bens de Marta, foram levados pelo assassino no próprio veículo que era colocado à venda. O homem fugiu para Seropédica, na Baixada Fluminense, mas retornou para Volta Redonda pela Dutra de noite. Ele abandonou o carro no bairro Vila Rica e de lá pediu um táxi para o seu apartamento, no bairro Aterrado.
Moradores estranharam a atitude e ligaram para o Ciosp informando a ação do homem e a placa do carro, identificado como o mesmo carro da vítima.
A PM informou ainda que os agentes entraram em contato com a empresa de táxi que auxiliou na identificação do deslocamento do suspeito informando sobre o seu paradeiro. Ele foi identificado como Jefferson Siqueira Coutinho, de 55 anos, e confessou os crimes.
O corpo foi encontrado pelo marido e pelo filho da vítima, dentro do banheiro. Marta estava com as mãos amarradas com uma corda e com o rosto coberto por uma toalha.
Segundo informações da polícia, ele chegou a ir na casa de Marta há cerca de uma semana, andou de carro com a vítima e pediu para entrar na casa e tomar café, alegando que estava com a pressão baixa. Na sequência, foi embora.
Momentos depois, Marta deu falta de 400 reais que estavam em sua bolsa. Ao longo da semana, o criminoso chegou a ir à loja da família e ligar várias vezes para Marta simulando o interesse em comprar o carro.