A Receita Federal registrou 42.421.153 de declarações do Imposto de Renda 2024 enviadas no prazo, que acabou nesta sexta-feira (31), às 23h59. O número é quase 3% a maior em relação ao total de declarações entregues em 2023.
O número ficou dentro do previsto pelo órgão, que esperava receber cerca de 43 milhões de declarações.
O resultado é quase 3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando cerca de 41,2 mil declarações foram enviadas até o fim do prazo.
Do total de declarações enviadas, 41% foram pré-preenchidas e 56,4% simplificadas. A ampliação da modalidade pré-preenchida para 75% dos declarantes fez com que a adesão ao modelo fosse maior este ano.
De acordo com o supervisor nacional do programa do IRPF, auditor-fiscal José Carlos Fonseca, o processo de entrega da declaração foi “extremamente tranquilo”, sem problemas tecnológicos, nem sobrecarga ou indisponibilidade.
“Foi um dos anos que temos somente que nos orgulhar, isso mostra a estabilidade de todo o processo que construímos até agora”, avaliou.
O que acontece com quem não pagar
As pessoas que não registrarem o documento no site da Receita Federal até a data ainda precisam declarar, mas terão que pagar uma multa, que a Receita chama de Multa por Atraso na Entrega de Declaração (MAED).
O valor da penalidade é de 1% ao mês sobre o valor do imposto de renda devido, calculado na declaração.
A multa começa em R$ 165,74, podendo chegar até 20% do valor do IR.
O valor da multa começa a contar no dia seguinte à data limite de entrega – no caso, sábado (01) e termina sua contagem na data do envio da declaração ou, se não for entregue, na data do lançamento de ofício pela Receita Federal.
Lembrando que, excepcionalmente, para os declarantes nos municípios em estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o prazo de entrega se estenderá até 30 de agosto de 2024.
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