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Dermatite atópica: saiba o que é a doença que teve data de conscientização aprovada

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou, na última quarta-feira (5), a criação do Dia Nacional de Conscientização sobre a Dermatite Atópica, uma das doenças de pele mais comuns. Para ser oficializada, a data precisa receber a sanção presidencial.

A data escolhida para chamar a atenção para a doença foi 23 de setembro.

“A percepção equivocada de que se trata meramente de uma irritação cutânea de resolução simples é ainda prevalente, obscurecendo a natureza crônica e complexa da afecção”, disse o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), relator do tema. “Uma campanha de conscientização apropriada é capaz de corrigir tais equívocos, veiculando informações precisas e fundamentadas em evidências científicas”.

O que é dermatite atópica?

A dermatite atópica — ou eczema — tem característica crônica e hereditária, e causa manchas vermelhas e inflamação, principalmente nas dobras da pele, levando ao aparecimento de coceira e lesões.

A doença é influenciada por fatores ambientais, como ar seco, e também emocionais, como irritação e estresse. Costuma aparecer entre pessoas da mesma família, que normalmente apresentam, ao mesmo tempo, asma ou rinite alérgica.

A pele ferida pode causar estranhamento por causa do aspecto. Mas a doença não é contagiosa, embora suas causas não sejam completamente conhecidas.

Ondas de calor podem piorar a doença.

Quais são os cuidados para evitar a doença?

  • Evitar sabonetes abrasivos;
  • Reduzir a frequência de banhos; 
  • Manter a temperatura da água morna;
  • Aplicar hidratantes imediatamente depois do banho, enquanto a pele ainda estiver úmida;
  • Secar a pele sem esfregar;
  • Usar tecidos leves;
  • Evitar atividades que liberem suor;
  • Barrar o contato com substâncias irritantes, como pelo de animal.

Como tratar?

Para a pessoa que já está com feridas, o tratamento inclui, além dos cuidados de higiene, o uso de corticoides por via oral ou diretamente na pele. O médico pode optar ainda pela fototerapia, assim como medicamentos que regulem a imunidade. Um estudo brasileiro mostrou que vacinas podem reduzir os sintomas.

Recentemente, um novo medicamento demonstrou ser eficaz também em peles negras, que são especialmente afetadas pela dermatite.

*Com informações da Agência Câmara e Agência Senado

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