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Educação de Volta Redonda promove evento do Setembro Verde

Em alusão ao Setembro Verde – mês de campanha para dar visibilidade social à pessoa com deficiência (PCD) –, a Secretaria de Educação de Volta Redonda, por meio da Escola Municipal Especializada Dr. Hilton Rocha, promoveu nesta sexta, 6, um evento em parceria com uma empresa local, que produziu latas de mantimentos com descrições em Braile (sistema em alto relevo que possibilita que pessoas com deficiência visual possam ler), para doar aos alunos da unidade de ensino. O encontro reuniu cerca de 30 pessoas.
A unidade atende 71 alunos, divididos entre estudantes cegos, com baixa visão e deficiência múltipla (deficiência visual associada a outras deficiências). Com a presença de alunos, familiares e professores da escola, a diretora da Hilton Rocha, Vera Lúcia Ferreira Cruz, explicou que o evento é o primeiro de uma série de atividades que serão desenvolvidas ao longo do mês em alusão à campanha, além de atender à Lei Municipal 5.949 de 2022, que institui a campanha Setembro Verde no município.
“Esse evento promove o bem-estar dos alunos e profissionais da escola. A conscientização sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência dá visibilidade às conquistas e desafios enfrentados por eles, estimula o diálogo e a troca de experiências, além de fortalecer as parcerias entre a escola, a comunidade e empresas, por exemplo, em prol da acessibilidade e inclusão”, afirmou.
Logo após, foi feita a entrega simbólica das primeiras latas acessíveis. Entre os beneficiados estava o jovem Bernardo, que é o mais novo estudante da unidade de ensino, e alguns professores. As demais embalagens serão entregues posteriormente a cada aluno.
“É um projeto muito interessante para trazer mais autonomia às pessoas com deficiência visual, e se destaca em dois principais pontos: além do braile, que, dependendo da posição que esse recipiente esteja, a pessoa pode ler na tampa ou pode ler na lateral, outra coisa muito interessante foi o tamanho diferenciado de cada recipiente. Além da agilidade, vai garantir uma autonomia, porque não vai precisar destampar o recipiente para verificar o que tem lá dentro, isso é muito bom. É uma iniciativa muito louvável e que venham outros projetos, outras iniciativas semelhantes, para que a gente possa dar mais autonomia às pessoas com deficiência, agilidade e, principalmente, que elas tenham ali no seu dia a dia uma forma de realizar suas tarefas com mais praticidade”, afirmou o professor Raoni Campo de Oliveira.
As latas, em formato cilíndrico, contam com descrições em braile na tampa e uma faixa inclusiva no rodapé, descrevendo o tipo de alimento para o qual ela é destinada a armazenar, como feijão, arroz, açúcar e café. Também conta com o nome do mantimento escrito em alto relevo e uma estampa colorida que remete às plantas de origem de cala alimento.
Foto de Cris Oliveira

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