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Eleições francesas servem como recado para a direita e lição para o Brasil, diz Ciro Nogueira

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou, em análise publicada nas redes sociais no domingo (7), que os resultados das eleições legislativas francesas servem como “recado” para a direita e “lição” para o Brasil.

Ontem, a França registrou a vitória da coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NVP), que derrotou o partido de ultradireita Reunião Nacional (RN), liderado pela deputada e ex-presidenciável Marine Le Pen.

As eleições francesas haviam sido antecipadas pelo presidente Emmanuel Macron depois que seu partido de centro perdeu espaço para a ultradireita na disputa pelo Parlamento Europeu.

“As eleições para a França deixam uma lição pedagógica para todo o mundo e o Brasil”, escreveu Nogueira, que foi ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro (PL).

Ao longo de nove parágrafos, classificados como “textão” pelo próprio senador, Nogueira alertou para os perigos do extremismo e declarou que embora “setores mais vigorosos da direita” acreditem que possam ser “referendados pela vontade popular”, o povo brasileiro não é de extremismos.

“Os setores extremistas, que possuem tentações majoritárias e dominantes em ambos os polos, procuram o tempo todo desqualificar os que pensam diferente, mesmo que possuam inúmeros pontos de convergência com pontos centrais de sua agenda”, avaliou o ex-ministro.

“No Brasil não é diferente. Os setores mais vigorosos da direita ainda imaginam que podem, sozinhos, ser referendados pela vontade popular. Mas o povo brasileiro não é de extremismos”, pontuou.

Para o senador, é por essa razão que setores conservadores que não abraçam as chamadas pautas de costumes “são estigmatizados pelas correntes mais fundamentalistas da direita brasileira”.

Ainda na visão do parlamentar, os resultados das eleições francesas indicam que a construção de uma maioria exige mais do que “convicção”.

“Exige a capacidade de congregar em torno de um projeto nacional, de uma nação que não possui um pensamento único, mas múltiplo. Um projeto maior do que o de qualquer corrente”, reiterou.

“Para aqueles da direita brasileira que entendem que ela é o começo, o meio e o fim, fica o alerta da França: a democracia não possui um único caminho quando o extremismo se apresenta como a direção inevitável”, complementou o senador.

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