Após apagar, das redes sociais, o vídeo em que chamava uma linha de crédito de “empréstimo do Lula”, a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, voltou a promover a medida – mas sem usar o termo criticado.
Gleisi havia publicado o vídeo do “empréstimo do Lula” no último sábado (22). “Apertou o orçamento? O juro está alto? Pega o empréstimo do Lula”, dizia a ministra na peça.
Disponível no app da Carteira de Trabalho, o consignado permite a trabalhadores do setor privado utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como salvaguarda para acessar empréstimos com juros mais baratos.
Desde o vídeo apagado, Gleisi republicou um vídeo do presidente Lula (PT), falando sobre a medida e fez, nesta terça-feira (25), uma nova publicação falando sobre a linha de crédito.
Na postagem de hoje, sem falar em “empréstimo do Lula”, Gleisi chamou a medida pelo nome oficial – “Crédito do Trabalhador” – e afirmou que o consignado foi “lançado pelo presidente Lula”.
Impessoalidade
Ao falar em “empréstimo do Lula” no vídeo do fim de semana, Gleisi foi alvo de críticas da oposição, que acusou a ministra de não agir com impessoalidade ao relacionar diretamente o programa ao presidente.
O partido Novo entrou com representação no Tribunal de Contas da União (TCU), pedindo a responsabilização de Gleisi, e que novas peças publicitárias com o termo não sejam expostas em canais oficiais.
“A vinculação nominal de programa público ao nome do presidente da República representa evidente desvio da finalidade da publicidade institucional, ao promover a imagem pessoal de agente político”, alegou o Novo.
Veja o novo vídeo:
Veja o vídeo apagado:
