Gleisi assume articulação com desafio imediato de aprovar Orçamento

Recém-empossada ministra das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann já está à frente da articulação para aprovar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 no Congresso Nacional, relataram parlamentares governistas à CNN.

Assim, Gleisi terá sete dias, uma semana, entre sua posse e seu primeiro “teste” no cargo: a votação da peça na Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve acontecer no próximo dia 18. A previsão é que, se aprovado no colegiado, o texto seja apreciado pelo plenário da Câmara no dia 19.

“A Gleisi já está na negociação e seu primeiro desafio é o Orçamento”, disse o deputado federal Zé Neto (PT-BA) à CNN.

Com o plano elaborado pelo Congresso e pelo Palácio do Planalto sobre o impasse acerca das emendas parlamentares, a percepção de governistas é de que há caminho aberto à aprovação, relata Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara à CNN.

O acordo foi validado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada e prevê o pagamento de emendas com transparência.

“Resolvida a questão das emendas, a aprovação do orçamento deverá ser tranquila, acertando os recursos para o Pé-de-meia e o vale-gás”, disse Correia.

A CNN mostrou que os recursos para o Pé-de-meia — R$ 13 bilhões para pagar bolsas a alunos recém-saídos da escola — devem ser incluídos no relatório do Orçamento. Para o vale-gás, no entanto, existe um impasse.

No ano passado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o fim de 2025. O impacto total era previsto em outros R$ 13 bilhões.

Almoço com líderes

Nesta terça (11), Gleisi se reúne com líderes da Câmara dos Deputados. Esse primeiro encontro será apenas com líderes alinhados ao governo. Segundo apurou a CNN, outra reunião com lideranças do centro deve ser marcada nos próximos dias.

De acordo com a SRI, os presentes no encontro desta terça são os deputados Mário Heringer (PDT-MG), Pedro Campos (PSB-PE)), Márcio Jerry (PcdoB-MA), Luciano Amaral (PV-AL), Talíria Petrone (PSOL-RJ), e Lindbergh Farias (PT-RJ).

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