SUL FLUMINENSE
Ela conta que cresceu ouvindo música, em uma família de pais, avós, primos, tios e irmãos, todos amantes e com dom de cantar ou tocar algum instrumento e, hoje, aos 32 anos, vê sua carreira consolidada na região Sul Fluminense. A trajetória é da cantora Iza Romério, natural de Barra do Piraí, e que tem mantido a agenda cheia para apresentações em bares, casas de shows, festas particulares, casamentos, entre outros eventos.
Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, Iza Romério contou que cresceu ouvindo todos os tipos de música, desde as antigas às atuais que a mãe a colocava para ouvir. Além desse incentivo, o pai, que tocava violão, todos os dias ao chegar do trabalho a chamava para cantar com a irmã. Ela prioriza o sertanejo em suas apresentações, no entanto, seu repertóro é diversificado.
“Minha influência musical vem da minha família mesmo, meus pais sempre me incentivaram muito, minha família sempre gostou de muita festa, então eu cantava e dançava desde pequena. Fiz várias aulas de dança, dança de salão, forró, do ventre, cresci com a arte e gostando no geral, tudo por influência da música”, recorda a cantora, que aos 12 anos ganhou do pai um aparelho de karaokê para se aperfeiçoar e desenvolver a voz em vários ritmos musicais
Aos 16 anos ela participou de um concurso de canto no Colégio Estadual Presidente Roosevelt, onde ela cursava o ensino médio. Volta Redonda, onde no primeiro ano conquistou o segundo lugar e, no ano seguinte, o primeiro lugar na disputa, tanto pela votação dos jurados, quanto do público.
“Depois disso queria continuar nessa área, pensei em montar uma banda, mas não tinha recursos para aparelhagem e instrumentos para continuar a carreira. E ainda terminei o ensino médio grávida e acabei deixando o sonho de lado para priorizar a maternidade, já que pensava que não seria possível continuar”, detalhou.
Investimento em outras áreas
Com o sonho de ser cantora “engavetado”, Iza Romério foi buscar outras áreas profissionais: fez cursos profissionalizantes na área de indústria, depois montou um sacolão, fez faculdade de administração e a música só fazia parte da sua vida, nesse período, cantando no Ministério de Louvor da igreja da qual era membro.
O divisor de águas na vida da cantora, no entanto, foi o período de pandemia, quando ela viu a oportunidade de fazer uma live com o karaokê. Na primeira ela chegou a 500 visualizações e na segunda mais de três mil pessoas a acompanharam, ao vivo, com um retorno muito positivo. “Eu anunciei a live nas redes sociais e deu muito certo, atraiu muita gente e isso foi muito importante”, disse a cantora, que em 2023 participou de um concurso de talentos da música, promovido por uma emissora de TV local.
“Nesse concurso, de 500 inscritos, eu fiquei entre os 100 e fui muito incentivada e elogiada pelos jurados. Foi quando eu viralizei e agarrei o sonho e resolvi viver. O programa abriu portas, comprei a minha aparelhagem de som e resolvi mergulhar de cabeça. Fiz meu primeiro show em julho do ano passado, em uma festa no Bela Vista, em novembro ingressei em bares, festas particulares, casamentos e a partir daí é só agenda cheia aos finais de semana. Estou levando a minha verdade para as pessoas, fazendo a minha história e buscando o sonho de ser uma grande cantora”, finalizou.