Uma parceria entre a prefeitura de Volta Redonda e a CSN já resultou na contratação, pela companhia, de mais 100 profissionais formadas pelo projeto ‘Mulheres Mãos à Obra’, da Secretaria de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos. Tem mais. A CSN ofertou mais 100 vagas, graças ao programa ‘Capacitar’, para outras mulheres oriundas do projeto da prefeitura, que devem começar a atuar na Usina Presidente Vargas agora em setembro.
As novas colaboradoras vão atuar em diversas áreas da UPV, incluindo elétrica, mecânica, manutenção, operação de máquinas e inspeção de qualidade. Flávia Laís Silveira de Oliveira, de 25 anos, da Água Limpa, foi uma das mulheres contratadas. Deixou o posto de atendente de frios em um supermercado e virou mecânica na CSN.
“É impressionante como com oportunidade e incentivo podemos mudar de vida. Fui incentivada pelo meu cunhado, que é soldador, então optei pelo Curso Básico de Solda. Me formei no início do mês e já estou ingressando na nova carreira, numa grande empresa. Gostei muito do curso oferecido pela prefeitura e, como o trabalho na usina é muito diferente do que eu estava acostumada, é um misto de sensações: muito animada e com um pouquinho de medo. Acabei de passar por um treinamento e vou me dedicar ao máximo para aproveitar essa oportunidade de melhorar de vida”, comentou Flávia.
Outra profissional qualificada para uma vaga na CSN foi Sandy Ketlin Souza Rosa, de 22 anos, moradora do Coqueiros e que concluiu dois cursos: Pedreiro de Alvenaria Predial e Bombeiro Hidráulico. “Se não fosse o curso gratuito oferecido pela prefeitura, eu não teria dado essa virada na carreira profissional. Até então atuava como auxiliar de cozinha, e também fui recepcionista. Hoje, estou no período de integração para assumir a função de Auxiliar de Produção da CSN. Estou ansiosa e animada para, de fato, começar a trabalhar”, disse Sandy, reforçando que o ‘Mulheres Mãos à Obra’ pode dar uma extensa gama de oportunidades para quem se dedica. “É importante que a prefeitura continue oferecendo os cursos, que podem beneficiar cada vez mais mulheres”, concluiu.
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