Lula era próximo do papa, seria estranho não ir ao funeral, diz ex-ministro

À CNN, Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (22), compartilhou a proximidade do chefe do Executivo com o papa Francisco, e disse que seria estranho se ele não fosse ao funeral do pontífice.

Carvalho, que foi ministro no governo Dilma Rousseff (PT), destacou também que, em 2018, o presidente, quando estava preso em Curitiba, após condenação no âmbito da Lava Jato, foi aconselhado a escrever para Francisco. Na carta, Lula afirmava ser vítima de perseguição e injustiça, e pedia uma bênção.

“Seria muito estranho se o Lula não fosse ao funeral, dada a proximidade ao papa. Pra resumir, o grande gesto que aproximou o Lula ao Papa, além de muitos sinais, com o Brasil e a América Latina, foi quando o presidente estava preso e escreveu uma carta ao papa, e veio, da parte do papa, não só uma carta, mas uma afetividade e uma solidariedade impressionante que emocionaram muito o presidente e que consolidou a relação”, afirmou Carvalho.

“Foi um gesto de coragem do papa, naquele momento não seria fácil para o papa, assumir essa posição de apoio a uma pessoa que estava condenada“, acrescentou.

Carvalho chegou a mencionar a relação do presidente com o papa na luta contra a fome e a miséria no mundo. “Essa luta unificou muito os dois.”

“O papa transcendeu muito, todos nós sabemos os limites da igreja, ele se tornou o cidadão do mundo, porque ele amou a humanidade das pessoas, superando todas as diferenças, preconceitos, guerras e divisões”, concluiu.

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