Mãe e padrasto de um bebê de 11 meses foram presos na manhã desta quarta-feira (12), no Hospital Federal da Lagoa, na Zona Sul, suspeitos de torturar a criança. Segundo a 15ª DP (Gávea),Lucas da Conceição Ferraz, de 27 anos, agredia o bebê, enquanto a mãe, Kelly Mendes da Silva, de 30, era omissa aos maus-tratos.
No último dia 27, a criança foi transferida do Hospital Rocha Faria para o Hospital Federal da Lagoa em estado grave. O bebê apresentava duas costelas quebradas, laceração hepática, hemorragia interna e hematomas nas costas. Além disso, sofreu uma parada cardíaca enquanto ainda estava internado no Rocha Faria. Ele precisou ser intubado, passou por hemodiálise e segue em recuperação no CTI.
Diante da suspeita de maus-tratos, os médicos do Hospital Federal da Lagoa acionaram a 15ª DP para denunciar o caso. Os investigadores, então, foram até a unidade de saúde, conversaram com a equipe médica e conduziram os suspeitos para prestarem depoimento.
Kelly e Lucas disseram que o bebê teria caído da banheira durante o banho. No entanto, os médicos constataram que as lesões não eram compatíveis com uma simples queda. Ainda durante as investigações, vizinhos do casal contaram que frequentemente ouviam o bebê chorar intensamente e presenciavam discussões dentro da residência. Alguns chegaram a demonstrar preocupação com a possibilidade de maus-tratos e gravaram áudios nos quais era possível escutar as brigas do casal.
Diante da suspeita de maus-tratos, os médicos do Hospital Federal da Lagoa acionaram a 15ª DP para denunciar o caso. Os investigadores, então, foram até a unidade de saúde, conversaram com a equipe médica e conduziram os suspeitos para prestarem depoimento.
Kelly e Lucas disseram que o bebê teria caído da banheira durante o banho. No entanto, os médicos constataram que as lesões não eram compatíveis com uma simples queda. Ainda durante as investigações, vizinhos do casal contaram que frequentemente ouviam o bebê chorar intensamente e presenciavam discussões dentro da residência. Alguns chegaram a demonstrar preocupação com a possibilidade de maus-tratos e gravaram áudios nos quais era possível escutar as brigas do casal.
Com base nos depoimentos e nos laudos médicos, a polícia concluiu que o bebê foi vítima de tortura e tentativa de homicídio. Ainda segundo a delegacia, a mãe era completamente omissa nos cuidados com a criança, pois tinha conhecimento das agressões cometidas pelo padrasto, que também é usuário de drogas e possui antecedentes por lesão corporal (com base na Lei Maria da Penha) e associação ao tráfico.
O caso segue em investigação, e o bebê está sob cuidados médicos. Após receber alta, ele será encaminhado ao conselheiro tutelar mais próximo da sua residência.
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