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Maiores bancadas do Senado só devem definir apoios em sucessão a Pacheco após eleições

As três maiores bancadas partidárias do Senado só devem definir quem vão apoiar na sucessão a Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência da Casa depois das eleições municipais de outubro, apurou a CNN. Oficialmente, o pleito interno ao comando do Senado para o biênio 2025/2026 será no início de fevereiro do ano que vem.

Alguns fatores influenciam essa perspectiva de levar a questão com calma no PSD, com 15 senadores; no PL, principal partido de oposição com 14 senadores; e MDB, com 10 senadores.

Envolvidos nas cidades

Em primeiro lugar, a avaliação de senadores ouvidos pela CNN é que é preciso esperar passar as eleições de outubro, já que vários senadores estão diretamente envolvidos nas campanhas de aliados nas bases eleitorais. Inclusive, esperar quem tirou licença reassumir como titular.

Outro ponto é que os resultados das eleições darão uma perspectiva melhor de quais partidos estarão mais fortes no cenário municipalista e de quais negociações deram certo, pensando nas alianças para o pleito de 2026, quando dois terços do Senado será renovado.

Outros nomes

Embora o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AM) seja tido hoje como o franco favorito a suceder a Pacheco, outros nomes buscam se viabilizar na disputa – ou, ao menos, ainda não foram descartados.

O PSD ainda não bateu o martelo e há nomes dentro da bancada que poderão vir a ser candidatos, como Otto Alencar (BA) e Eliziane Gama (MA), por exemplo.

Na oposição, os senadores Tereza Cristina (PP-MS) e Rogério Marinho (PL-RN) são lembrados.

Espaço na Mesa

Resta saber se algum deles teria uma candidatura viável contra Alcolumbre. Até porque uma preocupação das siglas é encampar um candidato, perder e depois não ter espaço na Mesa Diretora do Senado ou nas comissões, como aconteceu inicialmente com o PL no ano passado ao enfrentar Rodrigo Pacheco, sem sucesso.

No momento, o único partido no Senado a apoiar publicamente um pré-candidato foi o PDT, em prol de Alcolumbre.

A bancada de três senadores informou que a decisão foi tomada “tendo como base a comprovada capacidade parlamentar, de gestão e de liderança do senador Davi Alcolumbre, já devidamente demonstradas em seus mandatos como presidente da Casa e como presidente da Comissão de Constituição e Justiça”.

“Na visão do PDT, o senador Alcolumbre tem as condições necessárias para dar continuidade ao trabalho do presidente Rodrigo Pacheco em manter a autonomia do Senado, preservando a estabilidade democrática e a harmonia entre os Poderes”, completou, em nota divulgada na terça-feira (3).

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